É inadmissível e perigoso deixar o Vasco nas mãos da Mais Vasco e Jorge Salgado

Foi um espetáculo de incompetência.

Não estamos atacando agora, que não tem mais jeito. Escrevemos em agosto que o Vasco não tinha o melhor elenco da Série B, criticamos as contratações por produtividades, e pedimos a renúncia de Jorge Salgado. Relembro também que, lucidamente, reprovamos a postura da torcida carente que ovacionou, em vez de cobrar, o time nas passagens pelo Nordeste recentemente.

Então, podemos falar com a mais perfeita propriedade que não dá pra suportar o Vasco sendo administrado pela gestão de Jorge Salgado, e pela Mais Vasco, em si. Foi um fracasso, e dada a queda de receitas para o ano que vem, e tantos embaraços e problemas contraídos ao longo deste primeiro ano, não dá pra acreditar que conseguirão fazer algo diferente para o futuro.

Causa revolta saber que um time da grandeza do Vasco está sem chances de subir à Primeira Divisão, três rodadas antes do final do Campeonato. A arrogância do senhor Alexandre Pássaro ao dizer que faz questão de ficar em São Januário até o final da temporada seria suficiente para proibi-lo de voltar à nossa casa no dia seguinte, mas tudo parece muito normal aos olhos de quem poderia e prometeu moralizar o Clube.

A gestão de Jorge Salgado/Mais Vasco, é a responsável por toda tristeza e vergonha que os vascaínos estão sofrendo neste momento. Sem forças para falarmos da nossa história, sonhamos um dia poder acordar deste pesadelo. Mas, para tanto, é preciso uma ruptura incomum que salve o Gigante. Talvez, se conduzida com seriedade e competência, sem as malandragens que temos visto ultimamente, a campanha pela convocação da AGE por uma nova eleição pode ser o início da reação.

Julio Brant/Sempre Vasco, que agora se levantou como oposição, e Leven Siano, que sempre criticou os atos da gestão, são as personalidades mais fortes que podem suceder Salgado em eventual destituição. Não dá pra dizer quem é melhor, porém, se o próximo presidente do Vasco for pior que Jorge Salgado, as portas da Colina se fecharão para sempre.

A torcida vascaína merece um time que não a faça sofrer em 2022, e digo mais, que a empolgue. Mas, com base na política da austeridade e do suposto “deixa cair”, isso não nos parece possível. Tomara que a Cruz de Malta resista, caso esse pessoal siga no comando da Nau. “Ágeis”, eles já comunicaram o planejamento para o ano vindouro.

Não dá pra acreditar em vocês, Mais Vasco e Jorge Salgado! Lamentamos.