Osório destaca importância do Maracanã para a reforma de São Januário

O vice-presidente geral do Vasco da Gama, Carlos Roberto Osório, disse que o intuito é ter os dois estádios, com São Januário reformado.

Carlos Roberto Osório
Carlos Roberto Osório (Foto: João Pedro Isidro/Vasco)

O interesse do Vasco da Gama na concessão do Maracanã está oficializado, e cabe à diretoria se encaixar nos pré-requisitos do edital de licitação. O fato de o Gigante estar de olho no estádio mesmo tendo São Januário para mandar suas partidas, é motivo de questionamentos.

Carlos Roberto Osório falou sobre esse interesse em entrevista concedida ao site Jogada 10. O vice-presidente geral contou que o Gigante pretende fazer um ‘mix’ entre os dois estádios, o que acontecerá com a Colina Histórica reformada mais para frente, sendo uma força comercial “bastante interessante”.

– O Vasco entende, como visão estratégica, que o melhor modelo para mandar os seus jogos é um mix entre Maracanã e São Januário, claro com o estádio reformado. O Vasco é o único que dispõe de estádio próprio e isso dá a ele uma vantagem competitiva muito grande frente aos seus rivais. Mas ter o Maracanã é muito importante. Maracanã é a principal praça do futebol mundial, um estádio para mais de 70 mil pessoas e o Vasco construiu a lenda do Maracanã com os outros clubes, foi o primeiro clube campeão da Era Maracanã e entende que vai ter a melhor oferta de estádio no Rio de Janeiro, para os seus jogos e seus torcedores. Isso dará ao clube uma força comercial bastante interessante.

O Maracanã, inclusive, pode ser a casa do Vasco durante uma possível reforma de São Januário, o que faz parte dos planos da diretoria. Para o dirigente, a licitação e as obras da Colina Histórica podem seguir o mesmo caminho, sem um atrapalhar o outro, se tratando de processos distintos.

– Ela (concessão) na verdade pode ajudar a facilitar a reforma, principalmente no período em que o Vasco estiver em dificuldades por conta da reforma, a ter uma sequência de jogos no estádio. São dois processos independentes, um é um processo licitatório e o outro se trata de um processo de viabilização financeira para uma reforma. São processos que podem andar em paralelo, sem um atrapalhar o outro.

Sem certidões

O Vasco não tem as Certidões Negativas de Débitos (CNDs) por causa de dívidas, o que, naturalmente, impossibilitaria uma parceria com o Governo do Rio de Janeiro para a gestão do estádio. Porém, segundo Carlos Roberto Osório, essa questão não seria um problema através de uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) ou de um consórcio.

– Estamos analisando o edital e estudando as melhores maneiras de participar, nas regras que estão colocadas, avaliando também a possibilidade de sugerir algumas mudanças nessas regras. É fato que o Vasco, assim como Botafogo e Fluminense não possuem as CNDs. O Vasco está trabalhando para regularizar as suas contas para poder ter, mas hoje não tem. Porém isso não impede a participação do clube através de uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) ou de um consórcio. Isso (CNDs) não é um impeditivo para participar do certame. Esse é um dos pontos que serão levados à discussão no dia 27

O Gigante pretende fazer uma gestão conjunta entre os quatro grandes do Rio de Janeiro, por acreditar que o estádio é de todos. O edital de licitação foi divulgado pelo Governo do Estado nesta quinta-feira (07), e a expectativa de que pelo menos Flamengo e Fluminense manifestem interesse, além do Vasco. A dúvida fica com o Botafogo, que tem o Nilton Santos.

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