Justiça indefere pedido de sobrinho de Eurico Miranda que cobra R$ 247 mil do Vasco

O Vasco da Gama obteve uma vitória na Justiça. O juiz substituto Bruno Andrade de Macedo, da 37ª Vara do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro, negou o pedido de Alexandre Brandão Miranda, sobrinho do ex-presidente Eurico Miranda, em ação que cobrava R$ 247 mil do Clube.

Ele alegava que teve um vínculo trabalhista com o Vasco, contratado para fazer a supervisão das partidas do Gigante, na organização dos procedimento de partidas com mando vascaíno, com a operação da destruição de ingressos e gratuidades, e organização da bilheteria, equipe de trabalho e prestação de contas dos ingressos.

Além disso, Alexandre alegava participar de reuniões com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FER) e a Polícia Militar, entre outras coisas, em jogos fora do Rio de Janeiro ou em dias sem, também atuando em reuniões realizadas com o departamento em questão, prestações de contas e devolução de materiais.

O site Papo na Colina foi quem divulgou a informação. Por sua vez, o Vasco negou qualquer vínculo trabalhista com Alexandre, que possui o título de sócio Benfeitor Remido, que não paga mensalidades, desde 1988. Inclusive, o aturo também já foi conselheiro eleito na gestão de Eurico Miranda (2015-2018), e continuou entre os 30 que entraram com a segunda posição no pleito seguinte.

Sem sucesso no pedido, Alexandre Brandão Miranda ainda foi condenado a pagar cerca de R$ 21.944,92 valor referente aos honorários advocatícios, além de multa e custos do processo. O motivo para isso foi que o juiz do caso considerou que o autor agiu em litigância de má-fé, com a tentativa de comprovar um vínculo que não existe, o que rendeu a multa de 2% sobre a quantia solicitada no processo.