Casaca emite nota sobre falta de água em São Januário

O Casaca emitiu um comunicado sobre a falta de água em São Januário, criticando a administração de Alexandre Campello.

Falta algo além de água

O fornecimento de água no Vasco está interrompido desde a última sexta-feira. A atual administração confirmou o problema em nota oficial, afirmando que o mesmo seria decorrente de dívidas antigas na ordem de 10 milhões de reais que estariam sendo renegociadas, razão pela qual registrou sua “estranheza” quanto à medida adotada pela concessionária.

A propalada transparência que teria norteado o comunicado oficial, além de opaca, não passa de mais uma manobra de fuga à responsabilidade. Entre meias verdades e mentiras inteiras, a atual administração tenta ludibriar as pessoas e transferir responsabilidades. Teria sido melhor que tivesse buscado resolver o problema sem alarmá-lo, ao invés de buscar tirar proveito da própria torpeza para posar de transparente, quando claramente falta com a verdade.

Esclarecendo a proposital opacidade do discurso, a dívida com a CEDAE teve origem na gestão Dinamite e foi composta em julho de 2015, pela gestão de Eurico Miranda. Na ocasião foi firmado acordo para pagamento de R$ 10.800.998,54 em 71 parcelas que viriam inseridas nas contas de água. Portanto, de lá para cá, as parcelas do acordo foram sendo quitadas junto com as contas de água, mês a mês. Isso, inclusive, foi documentalmente noticiado em dezembro de 2016, quando a antiga administração, ao apresentar a realidade financeira do Clube, demonstrou ter quitado àquela ocasião R$ 2.224.545,54 (cerca de 21% do valor acordado).

Importante esclarecer, ainda, que em agosto de 2016, o Clube contratou uma empresa de assistência comercial hídrica para manutenção preventiva e corretiva a fim de prevenir e reparar possíveis danos na rede interna de água, aumento de consumo, entre outros problemas. A ação trouxe resultados e o consumo mensal que girava acima dos 500 mil reais caiu para a casa dos 300 mil, reduzindo o impacto do serviço essencial nas finanças do Clube.

A atual gestão, além de optar por não dar continuidade ao serviço de controle do consumo de água, o que fez com que os custos voltassem e/ou superassem o patamar anterior, deixou de pagar as contas e, portanto, as parcelas do acordo, vencidas em outubro, novembro e dezembro de 2018, acumulando, pelo que se tem notícia, uma dívida de mais de 2 milhões de reais, tendo isso gerado a interrupção do serviço e o risco de rescisão do acordo com a tomada de execução e penhora em detrimento do Clube.

É preceito basilar que o fato da administração estar tentando repactuar as dívidas que deixou de honrar, a despeito da arrecadação recorde que o clube aferiu em 2018 em função da realização de ativos importantes garantidos anteriormente, não se revela suficiente para evitar ações por parte da concessionária, de modo que a estranheza manifestada na nota é tanto falsa como absurda, afinal não se pode crer que renomados e festejados magos das finanças ignorem regras tão comezinhas.

O futuro, infelizmente, parece repetir o passado dinamitado, em que magos jogam para galera com seus slides mágicos, enquanto o Clube se desvia da austeridade adotada a duras penas para voltar a agonizar.

Diante disso tudo, deixamos uma questão: Brunch já levou seu fundão multimilionário ao Vasco ou aquela apresentação ao CD não passou de mais uma fake News?

Casaca!

Casaca

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