Vasco e MP devem assinar TAC para liberação de São Januário na próxima semana

Vasco da Gama se comprometeu a adotar medidas para garantir a segurança dos torcedores e São Januário deve voltar a ter torcida.

Vista de cima de São Januário
Vista aérea de São Januário (Foto: Jairo Rodriguez/Vasco)

São Januário segue impedido de receber torcida, mas o Vasco deu um importante passo para isso acontecer em breve. Nesta quarta-feira (6), o Vasco apresentou ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, uma proposta para formalização do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

A reunião foi considerada positiva e a proposta bem recebida pelo Ministério Público. Durante a semana, será feito um estudo mais detalhado e órgãos públicos serão ouvidos. A expectativa é de que um novo encontro aconteça na semana que vem para assinatura do TAC. Com o acordo firmado, São Januário estará liberado para receber público.

– A operação de estádios, não apenas no Rio de Janeiro, mas ao redor do mundo, é um tema bastante complexo pois envolve diferentes fatores, inclusive culturais, e compete ao MP zelar pelo cumprimento das regras. Nós acreditamos que as medidas apresentadas pelo Vasco neste plano de ação, utilizando-se de elementos técnicos para implementar melhorias na operação do estádio, podem, caso o clube se comprometa a cumpri-las através da assinatura de um TAC, proporcionar a reabertura de São Januário – afirmou o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos.

No plano de ação apresentado pelo Vasco, o clube se comprometeu a melhorar a segurança de São Januário. Dentre as medidas previstas estão as instalações de câmeras de alta resolução, facilitando a identificação de possíveis irregularidades e catracas com reconhecimento facial para o ingresso do público. O Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (Bepe) terá uma base dentro do estádio.

Estiveram presentes na reunião o presidente Jorge Salgado, o 1º vice-geral, Carlos Osório, a diretora jurídica, Gisele Cabrera, a CFO (diretora financeira), Kátia dos Santos, e os advogados Marcelo Figueira e João Pedro Figueira. Pelo Ministério Público participaram os procuradores de Justiça Sávio Bittencourt, assessor-chefe da Assessoria de Recursos Constitucionais Cíveis (AOCÍVEL/MPRJ), e Marcus Leal, coordenador do Grupo Temático Temporário do Desporto (GTT-Desporto/MPRJ).

Fonte: Lance!

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