Raniel destaca casamento com o Vasco e nega pressão por substituir Germán Cano

O atacante do Vasco da Gama, Raniel, ainda falou sobre outros assuntos em entrevista coletiva, concedida no CT Moacyr Barbosa.

Raniel durante entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa
Raniel durante entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa (Foto: Marcelo Baltar/GE)

Um dia depois de marcar mais um gol com a camisa do Vasco, o que abriu o placar na vitória por 2 a 0 sobre o Bangu, Raniel foi o escolhido para conceder entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa, comemorou o bom momento e afirmou que a relação com o clube “foi um casamento”.

O atacante de 25 anos parece estar de bem com a vida. Depois de duas temporadas complicadas tanto em campo quanto na vida pessoal, ele no momento é o vice-artilheiro do Campeonato Carioca, com quatro gols, e parece ter conquistado o carinho da torcida.

– É um combustível a mais defender o Vasco. Sei da ferida que o torcedor do Vasco tem e sei da minha história. Foi um casamento – afirmou ele, que também falou sobre a tarefa de substituir Germán Cano:

– Não sinto essa responsabilidade de substituir o Cano. O Zé pede para eu jogar tranquilo. Sei da responsabilidade que é defender o Vasco e substituir um cara como o Cano, que a torcida gostava muito. Mas dou meu máximo, pensando daqui para frente. O Vasco só tem a ganhar – garantiu.

Sobre o fato de o Vasco ter encontrado dificuldades contra o Bangu, Raniel não esquenta a cabeça. Na opinião dele, altos e baixos vão acontecer na temporada, o mais importante é a vitória.

– Contra o Botafogo tivemos o total domínio do jogo, mas infelizmente não conseguimos o gol. Vai ter jogo difícil. As coisas são assim. Encontramos dificuldades no primeiro tempo contra o Bangu, que é um time muito bem treinado. Na Série B vai ser assim. O mais importante é matar quando tivermos chances. Time grande é assim. Nem sempre vai jogar bem, mas tem sempre que vencer. Mais importante foi que saímos com a vitória – destacou ele.

O artilheiro do Carioca é o companheiro de equipe Nenê, com cinco gols. Será que dá para pensar na artilharia do campeonato? Ele respondeu:

– A artilharia seria boa para mim. Sendo bom para mim seria bom para o Vasco. Mas primeiro quero que o Vasco se classifique e busque o título da Taça Guanabara. A artilharia fica em segundo plano, é uma meta pessoal. Em primeiro lugar vem o Vasco e queremos ser campeões – deixou claro.

Leia mais sobre a entrevista de Raniel

O que mudou das últimas temporadas:

– A minha preparação. Estou muito preparado para ajudar o Vasco. Isso influenciou muito. Mas o modo de jogo também. Jogar com Nenê é muito fácil. É um conjunto. A minha preparação, a forma de jogo do Zé Ricardo e os valores individuais que temos.

Foco em Nenê e Raniel

– Temos a força do elenco. Contra o Botafogo, a maioria das chances que tivemos foi do pessoal que saiu do banco. Sei que às vezes eu e Nenê estaremos bem marcados, mas tem o Pec, tem o Nazário, tem um grupo. O mais importante é o Vasco vencer, independente de quem marcar o gol.

Dinossauro e apelidos

– Sigo ele (o personal) nas redes sociais. Gosto da forma que ele brinca, e peguei essa comemoração para mim. Quando fui na Vasco TV, o Donizete disse que eu tinha que imitar o dinossauro. E passei a imitar. O torcedor gostou, meus filhos gostaram. Virou febre. Espero em nome de Jesus que acontece mais gols e comemorações. Tem tanto nome. Ranicreú, Ranissauro (risos).

Meta

– Estou no caminho certo. Tenho uma meta, não posso falar. Em nome de Jesus vou conquistar. Não só a minha meta, mas a meta do Vasco também.

Cansaço?

– Eu não vinha jogando com frequência. Mas por incrível que pareça estou bem, me sentindo bem, me preparei muito bem na pré-temporada. O cansaço é para os dois times. Creio que nossa qualidade vai se sobressair.

Sequência de clássicos e Copa do Brasil

– Sabemos da responsabilidade. Procuro não chamar esse peso para mim. Somos um grupo. Não adianta eu fazer dois gols e nós perdemos o jogo. O importante é o Vasco vencer. Serão três jogos difíceis. Mas vamos pensar primeiro nesse jogo contra o Audax. Depois teremos uma semana inteira para pensar em Fluminense, Ferroviária. Porque a temporada vai ser assim, com jogos complicados. Não serão apenas jogos do Carioca. E temos que estar preparados.

Conversa com Zé e confiança

– O Zé conversa comigo à parte. Antes do último jogo, ele me chamou na sala e disse que eu tinha começado bem, mas não marcava há dois jogos, para ficar tranquilo. Também tem ajuda da psicóloga. Com a nossa mente estando boa, conseguimos produzir mais.

Fonte: Globo Esporte

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