Osório acredita que Governo aceitará proposta do Vasco pelo Maracanã

O vice-presidente do Vasco da Gama, Carlos Roberto Osório, não vê sentido na recusa de uma proposta que levará mais renda para o Estado.

Carlos Roberto Osório
Carlos Roberto Osório (Foto: João Pedro Isidro/Vasco)

A novela sobre o Maracanã parece não ter fim. O Vasco da Gama está na briga para ser incluído na administração do estádio, mas vem sofrendo com o que acredita ser má vontade do Governo do Rio de Janeiro. Carlos Roberto Osório falou sobre o tema no podcast Fora do Jogo.

Na entrevista, concedida esta semana, o vice-presidente do Gigante disse o que acha que vai acontecer nos próximos capítulos do caso. Para o dirigente, a tendência é que a licitação não deve ficar pronta para 25 de abril, o prazo estipulado. Ele acredita que o Estado deve fazer um chamamento público e analisar as propostas. Osório lembrou que o Cruzmaltino já tem uma vantajosa para o Governo.

– O que acho que vai acontecer e acho correto, o Estado publica um chamamento público para o próximo temporário, quem tiver interesse que apresente proposta, ele escolhe e adjudica um termo de permissão precária ao bem do interesse público. O Vasco já disse publicamente que tem uma proposta pronta, que é obviamente melhor do que as condições que hoje o estádio tem com Flamengo e Fluminense – afirmou o vice-presidente.

Ainda sobre o que o Vasco oferece, o dirigente não vê sentido uma possível recusa do Estado, com o argumento de que não se pode recusar algo que uma oferta que trará mais dinheiro para o poder público. Outro caminho que Osório vê para o Governo é a entrega provisória da administração do Maraca para a Superintendência De Desportos Do Estado Do Rio De Janeiro (SUDERJ).

– Por que o Estado vai deixar de arrecadar mais dinheiro para investir na saúde, na educação e na segurança? Vai deixar dinheiro na mesa? Não pode acontecer. Tem que fazer um chamamento público. “Ah, não quero fazer”, por decisão do Governo, aí o Estado tem que vir com uma outra alternativa: chama a SUDERJ, que administrou o estádio por mais de 60 anos, tem quadro funcional, corpo técnico e expertise e fala que a autarquia vai administrar temporariamente o Maracanã até a conclusão da licitação – disse Osório, que completou:

– É o que queremos? Não! É a melhor solução? De jeito nenhum! Achamos que um chamamento público vai dar um resultado melhor para o Estado. O que achamos que não pode acontecer de jeito nenhum é renovar emergencialmente, pela sétima vez, tendo interessado batendo na porta dizendo :”Ei, eu tenho condições para oferecer melhor do que você tem aí”. Como é que um agente público vai dizer que não?

Quebra de braço

Enquanto isso, o Vasco, recentemente, fez questionamentos ao Governo do Rio sobre o Maracanã, mas não ficou satisfeito com o resultado. De sete perguntas, apenas três foram respondidas. O que colocou mais fogo no assunto foi uma postagem com tom provocativo do perfil do Maraca no Twitter, após a eliminação do Gigante do Carioca, o que não repercutiu bem internamente na diretoria vascaína.

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