Monteiro questiona aumento de sócios estatutários no Vasco e levanta suspeitas

Roberto Monteiro denunciou possíveis irregularidades no quadro de sócios do Vasco da Gama após a última eleição.

Roberto Monteiro, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Vasco
Roberto Monteiro, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Vasco (Foto: Paulo Fernandes)

Na última segunda-feira (13), em live do canal No Radar Vascaíno, o ex-presidente do Conselho Deliberativo do Vasco da Gama, Roberto Monteiro, levantou questões polêmicas acerca do quadro social do Clube.

Monteiro associou mudanças no referido quadro à possibilidade de articulação de dirigentes para que a marca Vasco da Gama seja vendida futuramente, em função de uma deliberada grande desvalorização do Clube.

– Processo de esvaziamento para que o torcedor chegue à conclusão que não há outra alternativa senão a venda do Vasco.

Segundo Monteiro, o Vasco tem uma queda no número de sócios estatutários após as eleições, pois, muitos torcedores se associam para terem direito ao voto, porém, após o pleito deixam de pagar as mensalidades, o que faz o número diminuir.

– Algumas medidas estão sendo tomadas, eu volto a chamar a atenção que o nosso quadro social em todas as eleições, após a eleição, a quem eu me refiro do sócio estatutário e não do sócio torcedor, ele tem em função do resultado também uma perda de quadro social, isso historicamente no Vasco. A gente pode comparar, e, coincidentemente, no ano em que que esse pessoal está mexendo na possibilidade do Vasco ser vendido, há um acréscimo do quadro social, e aí a gente vai ver, está havendo uma mudança estritamente estranha.

Monteiro afirma que, desde a última eleição, o número de sócios estatutários aumentou de cerca de 10 para 13 mil, o que ele acredita ser uma articulação da atual diretoria não só para influenciar no resultado da próxima eleição, mas sim, para viabilizar a venda do Gigante da Colina. Monteiro também afirmou que está havendo uma migração de sócios torcedores para os quadros de sócios estatutário e proprietário.

– Nós tínhamos 10 mil no ano passado com possibilidade de voto, e hoje, o que se anuncia é que teríamos 13 mil, um número muito estranho. Há pouco tempo eu vi, inclusive estou com isso documentado, a migração de sócio torcedor para sócio estatutário, proprietário sem pagar. Eu já estou verbalizando isso, isso é uma excrescência, mas isso são só para os amigos me parece, estamos falando em setembro de 2021, e aí o cara está pegando a data de uma consolidação estatutária com uma interpretação do Conselho, da questão dos dois anos, mas isso é para categorias existentes no estatuto. O que está acontecendo hoje é um verdadeiro estupro ao nosso estatuto, e isso vai repercutir não só nas eleições, como vai repercutir numa possibilidade de assembleia geral para aprovar um estatuto que vai vender o Vasco.

Vale ressaltar que ainda não há investigação ou denúncia formal sobre tais acusações. Recentemente, uma votação do Conselho Deliberativo expulsou Roberto Monteiro do quadro social do Vasco da Gama por suposto descumprimento do estatuto na criação da lista de associados aptos a votar na última eleição presidencial, porém a Justiça determinou que o ex-dirigente fosse reintegrado, considerando que a votação teve cunho político.

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4 comentários
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    Sai daí seu sem vergonha 😐 é por pessoas igual a você que o Vasco está nesta lama. Chega de politicagem.

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    Que venda então. Se pra sair desse sofrimento e acabar com esses sanguessugas igual a você sugando o Vasco , que venda o clube urgente. Pelo menos essa cambada de vagabundos que não fazem nada vão cair fora do clube.

  • Responder

    POR ISSO É QUE NOSSO TIME É ETERNAMENTE UM PROBLEMA . SÓ APARECE GENTE ASSIM, COMO ESSE MERDA SÓ PARA CRITICAR, PARA AJUDAR NÃO APARECE NENHUM FILHO DA PUTA DESSE. PORQUE SÓ AGOIRA ESSE BOSTA VEM CRITICAR. ESSA DIRETORIA E TODAS OUTRAS ATÉ HOJE, SÓ FIZERAM MAL E MUITO MAL AO NOSSO GIGANTE DA COLINA. É isso aí, Marden Góes. ETERNAMENTE VASCO!

  • Responder

    Tem muito caroço neste angú, é preciso severa investigação. Que o responsável por essa sujeira pague o preço.

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