Cruzeiro oferece teste de Covid por menos de 20% do valor cobrado pelo Vasco

Uma das muitas polêmicas que envolveram o jogo entre o Cruzeiro e Vasco foi o fato dos testes de Covid-19 disponibilizados para que os torcedores vascaínos pudessem acessar São Januário custassem R$ 140. O episódio ganhou ainda mais contornos de absurdo, quando, nesta terça-feira (21), o Cruzeiro anunciou o mesmo exame por R$ 25, menos de 20% do valor cobrado pelo Cruzmaltino. A informação foi publicada incialmente pelo jornalista Bruno Braz.

Na ocasião, os vascaínos tiveram que desembolsar R$ 390 para poder acompanhar o time (R$ 250 do ingresso + R$ 140 do teste), o que gerou revolta de torcedores nas redes sociais. Além disso, a contratação de apenas um laboratório para realizar o procedimento, e que tem como um de seus funcionários o vice-presidente médico do Gigante, Rafael Cobo, também foi alvo de críticas.

Diante do desenrolar dos acontecimentos, a oposição cobrou o afastamento de Cobo do cargo, alegando que faltou transparência do Clube durante o processo de contratação do laboratório e na composição do valor que ofertado aos os torcedores para realização dos exames.

Questionado pelo GE, o Vasco admitiu que a recomendação é por se evitar relação com empresas que são ligadas à integrantes da dirigentes, funcionários ou sócios. No entanto, entendeu-se que a “relação não era grave e impeditiva mediante o contexto da situação”. O Clube destacou o pouco tempo disponível, que escolheu entre três laboratórios e o fato de que Rafael Cobo é apenas funcionário da empresa.

Na prática, a estratégia do Vasco se revelou um verdadeiro fracasso. Para o jogo contra o Cruzeiro, forma colocados á venda 1 mil entradas, mas pouco mais de 300 forma comercializadas. Na ocasião, o Time da Cruz de Malta se defendeu, dizendo que nas próximas rodadas pretende ter uma carga de ingressos com valores populares e mais setores de São Januário abertos.

Para o próximo jogo em casa, na próxima segunda-feira (27), diante do Goiás, o Gigante da Colina pretende por à venda cerca de 7,7 mil ingressos. O pedido para realização de um novo “evento-teste” já foi feito a Prefeitura do Rio.