Em súmula, 4º árbitro descarta interferência externa em gol anulado do Vasco

Rodrigo Nunes de Sá, quarto árbitro no jogo entre Vasco da Gama e Boavista, reforçou a bronca em Leandrão ao negar a interferência externa.

Leandrão mostrando celular para o 4º árbitro em Vasco 1 x 1 Boavista, pela Copa do Brasil 2021
Leandrão mostrando celular para o 4º árbitro em Vasco 1 x 1 Boavista, pela Copa do Brasil 2021 (Foto: Reprodução)

O gol anulado de Gabriel Pec contra o Boavista vem gerando polêmica. Tudo isso, no entanto, mesmo como o Vasco da Gama se classificando. A mudanças de ideia da arbitragem, a demora para isso, e até a atitude de Leandrão em mostrar o seu celular para o quarto árbitro levantaram suspeitas.

Foi irregular sim. Germán Cano realmente ajeitou a bola com a mão na jogada em que Gabriel Pec balançou as redes. Entretanto, a anulação minutos depois, sem o VAR disponível, gerou estranheza em campo e fora dele. Na súmula da partida, o quarto árbitro, Rodrigo Nunes de Sá, negou qualquer interferência externa e ainda ressaltou a bronca que deu no comandante do Boavista.

Nenhuma imagem foi mostrada pelo treinador. Imediatamente proferi as seguintes palavras ao referido técnico: “Para de graça que nem era para você estar com esse celular aí. Você sabe que isso está no modo avião. Não faz isso.” Após a minha intervenção, o mesmo colocou de volta no bolso, não mais retirando desse local.

Rodrigo Nunes de Sá

Na sequência, o profissional explicou o conteúdo da conversa com Marcelo Cabo após a anulação do gol. Ele disse que explicou ao técnico vascaíno a mudança na regra, em que existem sanções diferentes entre a atual fase da Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro quando o assunto é a mão que gera oportunidade de gol.

– Informo que após a não confirmação do gol, quando fui em direção a área técnica da equipe do Vasco da Gama, no momento que o técnico (sr. Marcelo Ribeiro Cabo) reclamava verbalmente, porque a jogada teria sido anulada por possível interferência externa, informei ao mesmo sobre a mudança da regra para esse ano, onde a mão que gera uma oportunidade de gol tem sanções diferentes em relação a essa fase da Copa do Brasil e ao Campeonato Brasileiro (séries A e B).

Indignação

Incomodado na beira de campo, Marcelo Cabo reforçou a sua crença de que teve interferência externa na anulação, o que disse durante a entrevista coletiva depois do jogo. A polêmica estaria ainda maior caso esse gol fizesse diferença na situação do Gigante na Copa do Brasil, mas Germán Cano, sempre ele, garantiu a vaga nas oitavas de final logo na sequência.

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1 comentário
  • Responder

    Tá. A regra é diferente nas duas competições. Mas qual o motivo dele ter validado e depois de minutos ter anulado o gol. No que ele se baseou para mudar sua decisão? A quem ele consultou? É isso que tem de ser esclarecido.

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