Opinião: Ricardo Graça não pode ser reserva no Vasco

Nos próximos dias, o Vasco da Gama contará com um retorno importante para a sequência do temporada. Trata-se do zagueiro Ricardo Graça, que estava representando a Seleção Brasileira da categoria Sub-23 no Torneio Pré-Olímpico, disputado na Colômbia.

A missão foi cumprida. Com a ajuda de Ricardo Graça, o Brasil conseguiu uma vaga nas Olímpiadas de Tóquio, depois de uma grande vitória por 3×0 sobre a Argentina, no último domingo (09). Na partida, o zagueiro vascaíno ganhou a titularidade e deu consistência à defesa da Seleção Brasileira.

Com bagagem de Seleção Olímpica, Ricardo Graça voltará ao Vasco com um status diferente e uma pressão maior da torcida por sua titularidade, o que já acontecia desde a temporada passada. Em 2019, o zagueiro se destacou sendo o substituto imediato do capitão Leandro Castan.

Na época, mesmo com o apelo de grande parte da torcida, Vanderlei Luxemburgo optou por manter Ricardo Graça apenas como opção no banco de reservas, por não gostar da ideia de ter dois defensores canhotos na equipe, o que aconteceu apenas em algumas partidas. O técnico optou por Oswaldo Henríquez como titular, ele que, assim como o comandante, também deixou o Clube em dezembro.

Agora sob o comando de Abel Braga e sem Oswaldo Henríquez no elenco, a expectativa da torcida é de Ricardo Graça enfim forme a zaga do Vasco com Leandro Castan, função essa que vem sendo responsabilidade do experiente Werley nesse começo de temporada, assim como foi no início de 2019.

Em constante evolução, Ricardo Graça não deve precisar de muito tempo para se firmar quando as chances surgirem, sendo que quando o assunto é qualidade técnica, o jovem zagueiro supera Werley sem grandes dificuldades. É uma questão de oportunidade e tempo, o que está nas mãos do comandante.