WTorre e BTG Pactual cogitam fundo imobiliário lastreado para São Januário
Torcida do Vasco da Gama sonha com a revitalização de São Januário; projeto vai ganhando corpo e pode finalmente sair do papel.
O projeto de modernização e ampliação da capacidade de São Januário vem, cada vez mais, ganhando forma e enchendo o torcedor Cruzmaltino de esperança. A novidade desta segunda-feira (24) é que a WTorre, empresa de engenharia que fechou parceria com o Clube para tocar a reforma, anunciou que está montando um fundo imobiliário 100% lastreado em estádios de futebol. O objetivo é incluir no fundo o Allianz Parque (estádio do Palmeiras), São Januário e os novos estádios do Santos, Goiás e da Ponte Preta.
Na última sexta-feira (21), data em que completou 122 anos de história, o Vasco e a W Torre assinaram um Memorando de Entendimento onde a reforma de São Januário é o compromisso principal. Essa nova etapa do planejamento está sendo estruturada em parceria da empresa de engenharia com o Banco de investimento, BTG Pactual.
O contrato prevê, entre uma série de melhorias em São Januário, a ampliação da capacidade de 22.000 para 43.200 lugares; duas torres, sendo uma administrativa e outra comercial, contendo instalações modernas para a gestão do Clube, assim como restaurantes, museu, sala de troféus, lanchonetes, lojas e salão para convidados. Ainda há a ideia da construção de um sede social ampla, com piscina e toda a infraestrutura para os sócios e seus familiares.
O início das obras está previsto para o segundo semestre de 2021, com fim na temporada de 2023, na data de aniversário de 125 anos do clube. Ainda de acordo com o documento divulgado de maneira oficial na noite de sexta-feira pela assessoria de imprensa do Vasco, o projeto desembolsará cerca de R$ 275 milhões.
A restruturação do estádio de São Januário, e de seu entorno, é um sonho antigo da torcida vascaína, que finalmente, parece estar saindo do papel.