Vasco vence o Americano no primeiro duelo do ano
Com gols de Fágner e Alecsandro o Vasco bateu o Americano por 2 a 0 na estreia do Campeonato Carioca.
Mesmo sem jogar ‘aquele futebol’ o Vasco conseguiu vencer sua primeira partida em 2012, que aconteceu em Macaé no Estádio Claudio Moacyr contra o Americano. Com gols de Fágner e Alecsandro o Gigante da Colina bateu o adversário por 2 a 0 mostrando que mesmo com alguns jogadores em forma mas sem rítimo o time tem muito o que se adaptar. Foi um time sem muitas novidades, com exceção do tímido Thiago Feltri e do Leandro Chaparro que não foi bem na sua oportunidade de mostrar serviço.
Detalhes da partida
No fim da última temporada, o Vasco alcançou bons resultados driblando o desgaste da sequência de partidas e fazendo valer a força do conjunto. E o ano de 2012 começou da mesma forma. Ainda em busca do melhor condicionamento, a equipe cruz-maltina lançou mão do talento individual e coletivo para vencer por 2 a 0 o Americano, neste domingo, em Macaé, pela primeira rodada da Taça Guanabara. O destaque foi o lateral-direito Fagner. Ele cruzou para Alecsandro abrir o placar e depois recebeu de Dedé e fez o segundo.
Com os três pontos acumulados, o Vasco fica na segunda posição do Grupo B – está atrás do Fluminense no saldo de gols – e comemora a semana inteira de descanso para se preparar para a temporada. O time não contou com os reforços de Rodolfo, Abelairas e Tenório. O meia Felipe, que começou a pré-temporada depois do resto dos companheiros, também ficou fora.
As duas equipes voltam a atuar no próximo domingo. O Americano às 17h, contra o Boavista, no estádio Godofredo Cruz, em Campos. O Vasco entra em campo às 19h30m contra o Duque de Caxias. O duelo será novamente no Cláudio Moacyr, em Macaé.
Pela direita, Vasco constrói placar no primeiro tempo
Muito mais na base da empolgação do que no preparo físico, o Vasco iniciou a partida pressionando o Americano. No entanto, a equipe ainda mostrava falta de ritmo, com muitos passes errados e dificuldades de encontrar o melhor posicionamento. Já o time de Campos apresentava melhor condicionamento e, diante da falta de consistência do adversário, logo equilibrou a partida.
Assim, foi do Americano, aos dez minutos, o primeiro chute a gol da partida. Mas no momento em que ameaçava ser pressionado pelo Americano, o Vasco acordou e passou a atuar com mais perigo. Aos 26 minutos, o time de Cristóvão Borges fez sua primeira finalização, num cruzamento de Fagner que Alecsandro cabeceou para fora. O lance serviu como ensaio para a jogada fatal, que aconteceu aos 30 minutos. Fagner recebeu belo passe de Fellipe Bastos pela direita e cruzou para Alecsandro. Mesmo marcado, o atacante conseguiu improvisar um voleio e abriu o placar para os cruz-maltinos.
Com a vantagem no marcador, o Vasco passou a atuar com maior tranquilidade, explorando os espaços deixados pelo Americano, que foi ao ataque de forma desorganizada. E a equipe cruz-maltina percebeu que seu lado direito era a melhor alternativa para ampliar a vantagem. Aos 39 minutos, Dedé achou Fagner em velocidade. O lateral recebeu e chutou cruzado, fazendo 2 a 0.
As duas novidades do Vasco para a partida alternaram bons e maus momentos. O estreante Thiago Feltri começou o jogo tímido, sem se apresentar como uma alternativa de ataque, mas aos poucos arriscou subidas e teve uma boa chance de marcar um gol no primeiro tempo. O argentino Chaparro mostrou habilidade e disposição, mas cometeu erros bobos por conta do excesso de vontade de mostrar serviço ao substituir Allan.
A vantagem adquirida e o desgaste fizeram o Vasco voltar do intervalo com o pé no freio. A equipe passou a apostar mais nos toques do que nos lançamentos, esperando o momento certo para atacar. No entanto, os erros em alguns passes proporcionavam contra-ataques ao adversário.
Mas a tranquilidade do Vasco ficou ameaçada quando Jonathan recebeu cartão vermelho aos 26 minutos após troca de empurrões com Márcio Loyola. Ele havia entrado em campo pouco tempo antes, substituindo Chaparro. Já sem esconder o cansaço, a equipe passou se arriscar menos no ataque para compensar o fato de ter um a menos. E como o Americano não teve capacidade técnica para aproveitar os espaços, a partida terminou com a justa vitória cruz-maltina.
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