Vasco tem um time inteiro de atletas da base que podem ser mais utilizados com Lisca

De Cayo Tenório a Laranjeira, alguns jogadores buscam mais espaço no elenco do Vasco da Gama com a troca no comando técnico da equipe.

Respectivamente, Cayo Tenório, Juninho e Caio Lopes
Respectivamente, Cayo Tenório, Juninho e Caio Lopes (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

A chegada do técnico Lisca ao Vasco da Gama, além de contagiar o elenco cruzmaltino por conta do jeito de ser ”empolgado” do treinador, como classificou o volante Bruno Gomes após a vitória por 4×1 sobre o Guarani, é chance também para alguns jogadores que já foram utilizados mas não vinham mais tendo tantas oportunidades com Marcelo Cabo tentarem retomar espaço na equipe, além de outros que tentam se firmar definitivamente no time principal. Confira alguns casos.

Alexander (goleiro)

Talvez o caso mais complexo de falta de chances dos que serão citados. Estreou entre os profissionais em 2019 e, de lá para cá, foram apenas três partidas disputadas, todas na referida temporada. Viu seu espaço no elenco ser drasticamente reduzido, sendo ultrapassado na ”hierarquia” dos goleiros, recentemente, até por Halls. Tem que provar nos treinamentos que pode ser útil ou ser emprestado para ganhar rodagem.

Cayo Tenório (lateral-direito)

Reserva imediato de Léo Matos, começou a temporada tendo oportunidades e até indo bem em alguns jogos, como uma interessante opção ofensiva. Porém, algumas falhas na marcação e no chamado ”último passe” fizeram o jogador perder espaço. Nas últimas vezes em que o titular da posição não pôde jogar, quem atuou pela direita foi Zeca, com Riquelme ocupando a lateral-esquerda.

Ulisses (zagueiro)

Considerado um ”zagueiro-zagueiro”, mas com bom vigor físico e estatura importante para a função, começou a temporada como titular, formando dupla com Miranda enquanto o elenco principal não era escalado. Porém, algumas falhas e atuações inseguras fizeram o jogador ir para o final da fila dos zagueiros cruzmaltinos, sendo hoje a 5ª opção.

Miranda (zagueiro)

Não chega a ser um grande caso de falta de oportunidades, pois é o reserva imediato de Ernando e já foi titular algumas vezes sendo testado como primeira opção para a função. No entanto, em meio à irregularidade do camisa 44 cruzmaltino, poderia ser o dono da posição, mas isso não acontece pois, quando jogou, não convenceu tanto, embora seja uníssono que é um atleta com bastante potencial e perfil de liderança. Precisa corresponder às expectativas.

Riquelme (lateral-esquerdo)

O rótulo de ”novo Felipe” ainda é precoce e até injusto, tanto com o Maestro, maior vencedor da história do Vasco e dono de uma canhota quase que única, quanto com o próprio Riquelme. Não há, porém, como não se empolgar com o jogador quando pega na bola e tem espaço para pensar. Com personalidade, costuma arriscar dribles e não tem medo de errar. Alguns torcedores pedem que Zeca seja definitivamente deslocado para a direita para o jovem ter sequência na esquerda. É aguardar para ver, mas potencial tem e muito.

Caio Lopes (volante)

Destaque das importantes conquistas recentes da categoria sub-20 (Copa do Brasil e Supercopa), inclusive sendo o capitão da equipe, imaginava-se que a temporada de 2021 seria um divisor de águas para ele no Clube. Porém, não foi isso que aconteceu até então. Recebeu pouquíssimas chances e, nas partidas que jogou, não teve desempenho chamativo. Agora com Lisca, fica a expectativa que tenha mais oportunidades, uma vez que o treinador revelou que tentou levá-lo para o Ceará em 2019.

Juninho (volante)

Não há dúvidas em relação ao seu talento. Atua como 2º ou 3º homem de meio de campo, com muita qualidade na saída de bola, tendo no drible sua principal característica. Entretanto, é o típico caso de jogador que parece faltar algo a mais, a ”cereja do bolo”. Na estreia de Lisca, entrou no segundo tempo e teve boa atuação. Acredita-se que o novo técnico dará mais oportunidades ao jogador, que precisa ter sequência para mostrar, de fato, o que pode dar ao Vasco.

João Pedro (meia-atacante)

Canhoto, destacou-se no Sub-20 do Vasco, especialmente no vice-campeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2019, atuando como ponta-direita, cortando para dentro. Com Marcelo Cabo, porém, teve algumas oportunidades entrando durante os jogos como lateral-esquerdo, sendo até elogiado pela polivalência. Precisa encontrar qual é sua real posição e lutar por ela, pois talentoso é.

Arthur Sales (atacante)

Principal destaque do Sub-20 recentemente, foi chamado por Marcelo Cabo para integrar alguns treinos do profissional e acabou ficando. Atua preferencialmente como ponta-direita, cortando para dentro, similar ao citado anteriormente sobre João Pedro. Tem bom chute e também sabe cobrar faltas. Deve ser mais utilizado com Lisca. É uma grande promessa.

Figueiredo (atacante)

Outro jogador com bastante potencial e cercado de expectativas. Na base, costuma atuar como centroavante. Já no profissional, por contra do intocável (merecidamente) Germán Cano, joga quase sempre como ponta-esquerda. Visivelmente, ganhou massa muscular em comparação ao início da temporada e já compete bem com os marcadores. Sua versatilidade ofensiva será importante para o Vasco.

Laranjeira (atacante)

Iniciou a carreira, ainda no time sub-20, como meia-esquerda. Na mesma categoria, porém, foi alçado mais à frente e passou a atuar como centroavante (ou falso 9, pois não fica fixo na área). Dono de ótimo chute com a perna esquerda, tem um bom físico. Certamente é útil ao elenco e precisa voltar a ser testado.

Outros casos

Além dos 11 supracitados, o Vasco também tem nomes como o zagueiro Menezes, o volante Caio Eduardo e o atacante Vinícius, todos atualmente no Sub-20, que já foram testados no time profissional e podem receber chances novamente em breve.

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