Vasco e Flamengo desviam foco da crise antes do clássico

Em crise no Campeonato Brasileiro, Vasco e Flamengo apelaram para fatores extracampo como tentativa de desviar a pressão em cima de suas respectivas equipes.

Um está na lanterna e o outro encabeça a zona de rebaixamento. Em crise no Campeonato Brasileiro, Vasco e Flamengo apelaram para fatores extracampo como tentativa de desviar a pressão em cima de suas respectivas equipes. Reforços, polêmicas e arbitragem dão o tom da semana que antecede ao clássico deste domingo, às 18h30, na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).

O que mais fugiu do foco, sem sombra de dúvidas, foi o Cruzmaltino. Já na segunda-feira, movimentou o noticiário com informações bombásticas. Na mesma coletiva, o presidente do clube, Eurico Miranda, oficializou a saída do técnico Doriva, anunciou Celso Roth em seu lugar, confirmou as contratações de Léo Moura e Herrera, e frisou que a vinda de Ronaldinho Gaúcho para São Januário estava 90% concretizada.

Mais tarde, foi pego de surpreso com a desistência do acordo verbal por parte de Léo Moura, fruto da forte repercussão negativa entre os rubro-negros, no assunto que deu o pontapé para esquentar a histórica rivalidade entre os clubes.

Na terça e na quarta, o Vasco ocupou seus dias apresentando Celso Roth e Herrera, respectivamente. Na quinta e na sexta, realizou treinos com os portões fechados.

O Flamengo, por sua vez, preferiu mirar a pressão para uma pessoa em específico: o árbitro Héber Roberto Lopes, que apitará o clássico. Temendo ser prejudicado, o clube fez uma notificação na Comissão Nacional de Arbitragem (Conaf) se dizendo vítima de ao menos três erros no Campeonato Brasileiro. Dirigentes também deram declarações demonstrando temor com o apito no duelo em Cuiabá.

O Vasco, então, não deixou barato e provocou o rival utilizando sua conta oficial no Twitter. Com uma foto de Eurico Miranda, a legenda dizia: “Flamengo falar de arbitragem… É muita cara de pau!!!”.

Para o lateral esquerdo vascaíno Julio Cesar, a pressão do momento tem a mesma intensidade para as duas equipes.

“Os dois times vivem situações parecidas. Mudança de treinador, ambos tentando colocar suas filosofias… É muito parecido de pressão, nenhum dos dois pode perder”, destacou.

O recém-chegado rubro-negro Emerson Sheik também vê semelhanças atualmente entre os rivais.

“São duas equipes em fase de construção, com novos atletas e treinadores. Há equipes que vêm trabalhando há um bom tempo. Flamengo e Vasco buscam equilíbrio e entrosamento, buscam uma cara. Talvez seja um dos motivos para se encontrarem nesta parte da tabela”, avaliou.

Uol

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