Vascaíno detalha clima do jogo em São Januário e revela o que espera para 2024
Conhecido por levar Cruz de Malta para jogos do Vasco da Gama, Leandro projeta a próxima temporada sem sofrimentos.
A Cruz de Malta virou mais do que um símbolo para Leandro Wenceslau. Desde 2006, o torcedor do Vasco carrega o adereço para todos os jogos do Gigante da Colina. Especialmente, a partir do último ano, quando passou a produzir cruzes de isopor e papel envelopado, ao invés de usar papelão, virou referência entre muitos cruz-maltinos.
O técnico de telecomunicações, de 39 anos, apelidado de Leandro da Cruz de Malta, estava em São Januário na quarta-feira passada, quando o Vasco derrotou o Bragantino e escapou do rebaixamento. Ele descreve com detalhes o clima tenso, e a necessidade de acompanhar os resultados dos concorrentes.
— Foi muito difícil, um dia terrível. Festa a todo momento (em São Januário), mas não tinha um torcedor que não pegasse no celular (para saber os outros resultados) — disse Leandro, ao EXTRA.
Revender as cruzes é uma forma também de renda para Leandro, atualmente desempregado. Em 2023, ele chegou a produzir 97 para uma partida. No entanto, a sua é a única que contém o seu perfil nas redes sociais. Inclusive, a mudança do nome do usuário (antes era Leandro Ágape) irritou a sua mulher, Suelem, que é Fluminense, mas gosta da torcida do Vasco e vai aos jogos com o marido.
Após deixar São Januário de mototáxi até a sua casa, em São João de Meriti, Leandro disse que não xinga ninguém, pois é evangélico, mas se irritou muito no ano, principalmente com o treinador Mauricio Barbieri e Paulo Bracks, dirigente demitido ontem.
— Já começou bem. Precisa dispensar alguns jogadores, como Capasso, Praxedes e Alex Teixeira. A meta em 2024 é ficar entre os quatro primeiros e voltar à Libertadores, onde o Vasco deveria estar — avisou.
Fonte: Extra
