Sport nega que goleiro reserva tenha agredido massagista do Vasco em confusão

Clube pernambucano desmentiu informação de que goleiro Carlos Eduardo tenha agredido o massagista Robson Magalhães, do Vasco da Gama.

Jogadores do Sport correm em direção a Raniel após comemoração do gol
Jogadores do Sport correndo em direção a Raniel após comemoração do gol de empate do Vasco pela Série B 2022 (Foto: Rafael Vieira/AGIF)

Vídeos que circulam nas redes sociais, e que foram filmados por pessoas que estavam no setor destinado aos torcedores do Sport, mostram o goleiro reserva da equipe rubro-negra, Carlos Eduardo, agredindo o massagista do Vasco, Robson Magalhães, durante a invasão que ocorreu na Ilha do Retiro (PE), no empate em 1 a 1 entre os clubes pela Série B.

Nas imagens é possível ver o funcionário vascaíno tentando conter o atleta, que corria em direção ao vestiário cruzmaltino. Em seguida, Carlos Eduardo aplica uma rasteira, o derruba e o agride, antes de ser contido por policiais.

Nas redes sociais, alguns torcedores cruzmaltinos alegaram que o vice-presidente de futebol do Sport, Augusto Carreras, também teria participado da agressão, algo que não fica claro nos vídeos. Em nota oficial ao UOL Esporte, o clube pernambucano afirma que o dirigente chegou na confusão com o objetivo de apartar.

”O Sport esclarece que, diante do vídeo circulado no início da noite de hoje, não há agressão a nenhum membro do Vasco por parte do Vice-presidente de Futebol, Augusto Carreras, que está trajado de branco. Ao observar o integrante do staff carioca no chão, ele parte para apartar a confusão e, no meio do tumulto, tem sua perna puxada por quem está derrubado e faz um movimento de se desvencilhar”, disse a nota.

Após o jogo, Carreras concedeu uma entrevista coletiva onde, entre outras questões, garantiu que ouviu da Polícia Militar que haviam condições da partida ser reiniciada.

”Além disso, a Polícia Militar interveio, contornou a situação e o tenente coronel Washington assegurou que havia condições de prosseguir a partida, disse isso claramente, na minha frente e de dirigentes do Vasco. E inesperadamente o árbitro resolveu ir para o vestiário tomar a decisão dentro do vestiário”, seguiu o vice-presidente de futebol:

”E dentro do vestiário ele chamou o comandante, os treinadores e um dirigente de cada time para comunicar que não iria prosseguir por questões de segurança, sendo que ele foi interrompido pelo tenente coronel que disse que a PM garantiria a continuidade. Mesmo assim, o árbitro alegou que não teria condições de seguir e resolveu encerrar o jogo de dentro do vestiário, com o Vasco dentro do vestiário e só o Sport em campo. É lamentável”.

No início da noite de hoje (17), a Procuradoria solicitou a interdição da Ilha do Retiro após os episódios de invasão.

Fonte: Uol

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