Salgado admite ‘pé atrás’ com repercussão internacional negativa da 777 Partners

O presidente do Vasco da Gama, Jorge Salgado, ainda revelou preocupação com o atraso do aporte, mas afirmou que o Clube está resguardado.

Jorge Salgado participa do Abre Aspas
Jorge Salgado participa do Abre Aspas (Foto: André Durão)

A 777 Partners pagou, com atraso de mais de um mês e com juros, o segundo aporte devido ao Vasco, no valor de R$ 120 milhões. Motivo de alívio para a diretoria do clube, que ficou com o “pé atrás” por causa de notícias negativas sobre a empresa na mídia internacional.

Em entrevista ao “Futbolaço Podcast”, na noite da última segunda-feira, o presidente Jorge Salgado admitiu preocupação com o episódio. O clube associativo chegou a preparar uma notificação contra a 777 pouco antes de receber os cerca de US$ 7,5 milhões (R$ 36 milhões) que restavam do segundo aporte. O dinheiro caiu na conta no dia 10 de outubro – um mês e cinco dias após o combinado.

– Tem saído muito matéria a respeito da 777. Acho que as matérias descambam um pouco para o sensacionalismo, do ponto de vista de não conseguirem exatamente provas suficientes para dizer isso ou aquilo. São tudo elucubrações. Qual é o comportamento da 777 com o Vasco? Ela teve um compromisso inicial de aportar R$ 70 milhões. Aportou? Aportou. No mesmo ano ela tinha que colocar R$ 120 milhões. Colocou? Colocou. Esse ano tinha que colocar R$ 120 milhões. Colocou? Colocou. Atrasado – disse Jorge Salgado, que completou:

– Isso me preocupou muito, porque coincide com o noticiário. Saiu na primeira página do The New York Times uma matéria muito ofensiva à 777, (veículo com) muita credibilidade, e a gente fica muito preocupado com o noticiário que vem lá de fora. Eles atrasaram, fiquei mais preocupado ainda. Isso afeta a credibilidade da empresa lá fora. Você não pode ser uma empresa que está mal falada na mídia. A gente ficou super preocupado, mas nosso contrato tem uma salvaguarda muito forte com relação à inadimplência. A gente retoma a participação acionária por R$ 1 mil.

O prazo combinado em contrato para o depósito era 5 de setembro, mas havia uma carência de 30 dias para que a 777 pagasse o Vasco. Portanto, 5 de outubro foi o prazo final. Nesse dia, a diretoria do clube se reuniu, analisou diversos cenários e procurou informações com o diretor geral da SAF, Lucio Barbosa. O clima geral era de apreensão, surpresa e desapontamento com o atraso. No fim do dia, a empresa pagou uma parte do que devia, mas continuou inadimplente.

No dia 10 de outubro, horas antes de a 777 ficar em dia com o Vasco, o “The New York Times” publicou um artigo destrinchando a situação da empresa americana. O clube só foi receber o dinheiro à noite, e o noticiário aumentou a ansiedade ao longo do dia.

O próximo aporte da 777 está previsto para 5 de setembro de 2024, no valor de R$ 270 milhões. A cada vez que deposita uma parte da grana, a empresa adquire mais ações da SAF vascaína. No momento, com os dois primeiros aportes, o grupo é dono de 31% do futebol do clube.

Fonte: Globo Esporte

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2 comentários
  • Responder

    Preocupado? Se ele fosse homem o suficiente, coisa que ele não é; teria tomado as cabíveis providências no dia seguinte, já que no contrato não pode haver atrasos no pagamento, pelo que sabemos em casos de atraso o Clube pode retomar uma parte do que foi vendido, mas fazer o que né, é o vasco.

  • Responder

    SALGADO, VOCÊ SABIA QUEM SÃO OS SEUS AMIGOS DA 7771. AGORA CHUPA ESSA MANGA.

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