Ricardo Sá Pinto sofre com desfalques e necessidade de lapidar jovens no Vasco

Ricardo Sá Pinto encontra dificuldades para acertar o Vasco da Gama com os desfalques em série e jovens que precisam ser lapidados.

Ricardo Sá Pinto durante jogo contra o Sport
Ricardo Sá Pinto durante jogo contra o Sport (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)

O trabalho de Ricardo Sá Pinto no Vasco tem pouco mais de um mês, ainda está no começo. Mas o técnico português já percebeu que a rotina tem sido marcado por um problema e por uma necessidade mais evidentes: por um lado, os desfalques em série com os quais o Cruz-Maltino vem tendo que lidar; por outro, talentos que ainda precisam ser lapidados para não se “queimarem”.

Somente pela Covid-19 o time de São Januário vem sendo acometido por uma segunda onda de casos. Estiveram fora dos últimos dois jogos dois zagueiros titulares (Miranda e Leandro Castan), e outros jogadores habitualmente utilizados; Benítez foi desfalque de última hora, contra o Fortaleza. Após o mesmo jogo, Talles Magno também poderá ser ausência. Fora suspensões.

– Não dá para calcular. Quatro ou cinco jogadores normalmente titulares, outros que entravam com alguma frequência, como o Tiaguinho (Tiago Reis), Ulisses não tem tido oportunidades, mas Benítez, Carlinhos, Castan – que tem tido papel preponderante na equipe. Quando estamos todos juntos às vezes já somos poucos, imagina quando os perdemos. Não tem sido fácil – lamentou, antes de concluir:

– O campeonato não tem sido justo para algumas equipes, não só à minha. Isso nos prejudica. Temos que saber lidar com isso e esperar que voltem rapidamente – torce.

Paralelamente, o elenco do Vasco é recheado de jogadores revelados na base e que precisam ser utilizado não como opções, mas como soluções. O amadurecimento enquanto jogadores profissionais se dá enquanto o time precisa lutar contra a zona de rebaixamento.

– Temos que esperar e ajudá-los a retomar a alegria. Não mudamos nada. Ele (Talles Magno) está no lado e do jeito que gosta. Vamos procurar perceber como podemos ajudar ele e outros. Outro que quero ajudar é o Juninho, que gosto e vejo qualidade, mas taticamente tem que evoluir. Gostaria de ter colocado ele – explicou Sá Pinto, após o empate com o Fortaleza. E emendou:

– Quando tiver controle todo do jogo, poderei fazer as coisas que mais gosto. Quando não é possível… a equipe já não perde facilmente, há coisas positivas. Analisou o treinador.

Passo a passo, tentando desenvolver o time e afastá-lo da zona de rebaixamento, Ricardo Sá Pinto vai observando, na prática, a missão que tem à frente do Vasco.

Fonte: Lancenet

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