Recepção de vascaínos a Payet surpreende franceses

Jornalista destaca que mais de cinco mil torcedores do Vasco da Gama foram ao aeroporto receber o craque, que não é Zidane.

Chegada do jogador Dimitri Payet para assinar contrato com o Vasco da Gama no Aeroporto do Galeao
Chegada do jogador Dimitri Payet para assinar contrato com o Vasco da Gama no Aeroporto do Galeao (Foto: Daniel Ramalho)

Nesta sexta-feira (18), o Vasco apresentou oficialmente Dimitri Payet, seu novo camisa 10 e principal reforço para a temporada. E a calorosa recepção do meia-atacante no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (16), causou impacto até mesmo na França.

Jornalista do L’Équipe, um dos principais veículos franceses, Eric Frosio falou com a repórter da ESPN Roberta Barroso e disse como o povo francês viu a chegada de Payet, ídolo do Olympique de Marselha, ao Cruz-maltino.

“A França estranhou um poquinho Payet sendo recebido como rei, como uma super estrela. Estranhou, mas gostou… Todo mundo curtiu a recepção, o calor, a paixão que recebeu (da torcida do Vasco). Foi uma escolha super legal, super diferente. Os caras estão indo para a Arábia Saudita, e ele fez outra escolha”, começou por dizer.

Em relação à festa no aeroporto, Frosio citou o elevado número de presentes e fez uma comparação com Zinedine Zidane, principal jogador do futebol francês, campeão da Copa do Mundo de 1998.

“Foi uma boa surpresa. Estranharam porque 5 mil pessoas receberam um jogador que não é o Zinedine Zidane, mas foi incrível e demonstrou a paixão que o brasileiro tem para o futebol”, disse.

Veja as principais respostas de Payet durante a sua apresentação:

Recepção de torcida no Rio de Janeiro

“Agradeço de forma enorme aos torcedores. Pelo carinho, pelas faixas, pelo canto. Foi emocionante no aeroporto. Vou retribuir à altura no gramado”

Canção criada pela torcida

“Realmente, o Olympique de Marselha e o Vasco são dois times que enchem estádios. É raro ver o estádio vazio. O peso da torcida faz diferença. Em relação à música, meu português ainda não é bom suficiente para entender todas as rimas (risos), mas vi que era para mim. Gostei muito e logo menos vou poder cantar com a torcida”

Conversou com Nenê, ex-PSG e ídolo do Vasco?

“Entendo o peso da responsabilidade. Da camisa 10 do Vasco. Infelizmente não conversei com o Nenê ainda, mas conversei com várias pessoas do clube. Sei do peso desse momento (usar a 10 do Vasco que foi de Dinamite, que faleceu em 2023). Agradeço demais a força da torcida. A mensagem que transmito é que sou um jogador de garra, dedicado e vou vestir a camisa com muita honra”

Como gosta de jogar?

“Gosto de jogar com a camisa 10 à moda antiga. Aquele meio-campista mais ofensivo. Que colabora, vai para frente. Vai depender da comissão e dos treinos, mas gosto de ser um camisa 10 à moda antiga”

Parte física

“Conheci o técnico, os jogadores. Posso dizer que senti um time bastante unido, joga junto. Nesse último período eu não estava jogando, então, realmente, a parte física precisa ser aprimorada. Não sei se estou pronto para domingo. Mas, assim que possível, estarei em campo. A vontade é grande”

O que sentiu quando pisou em São Januário?

“Antes de vir ao Rio de Janeiro eu já tinha visto imagens da torcida em São Januário. Mas nada como chegar. No aeroporto vi a festa e senti a emoção da torcida. Com certeza São Januário é um estádio mítico. E por uma razão: foi construído pelos próprios torcedores. Certeza que será difícil enfrentar o Vasco no caldeirão”

Conversa com dupla de Botafogo e Flamengo

“Conversei com o Gerson. Foi meu colega durante 2 anos, conversávamos muito. Ajudei a ele se integrar na França no início. Nada mais justo do que ligar para ele e saber mais sobre o Vasco. Saber como era estar aqui, jogar no Vasco. Fez comentários de elogios ao clube. Luis Henrique também, jogou comigo na França e está no Botafogo. Eu ajudei eles lá e eles vão me ajudar aqui também”

Apelo à Justiça para liberar São Januário

“A segurança, claro, é importante. Para jogadores, torcedores e clube de forma geral. Defendo a segurança para todos. Mas, por outro lado, estádio vazio não dá sensação de futebol. Arquibancadas sem cantos, bandeiras. Isso não transmite paixão. Torço para a Justiça e o Vasco possam se organizar para resolver isso o quanto antes”.

Fonte: Espn

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