Bracks já trabalhou no STJD e esteve no julgamento de Athletico-PR x Vasco em 2013

Paulo Bracks já trabalhou no STJD e presidiu a comissão que julgou o conflito entre torcedores de Athletico-PR e Vasco da Gama.

Paulo Bracks
Paulo Bracks em entrevista coletiva no Vasco (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Atual diretor de futebol do Vasco, Paulo Bracks presenciou a invasão de campo de torcedores do Sport, neste domingo, na Ilha do Retiro. O jogo, que terminou empatado por 1 a 1, foi interrompido antes do fim por conta da confusão. O departamento de futebol dá como encerrado o caso. Os advogados do clube estudam a situação.

O curioso é que Paulo Bracks tem experiência como auditor em julgamentos por briga de torcidas. Antes de se tornar dirigente, ele trabalhou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e presidiu a comissão que julgou o conflito entre torcedores de Athletico-PR e Vasco, em 2013, em Joinville, em partida que selou o rebaixamento do time carioca para a Série B.

A situação foi diferente do que aconteceu na Ilha do Retiro neste domingo. Na ocasião, não houve invasão de campo, mas as cenas da briga entre torcedores dos dois times na arquibancada são chocantes. A partida chegou a ser interrompida, mas os times retornaram a campo para concluí-la. O Athletico-PR venceu por 5 a 1.

Na época, em julgamento da Comissão Disciplinar do STJD, presidido por Paulo Bracks, o Athletico-PR, que era o mandante, foi condenado com a perda de 12 mandos de campo, sendo seis com portões fechados, além de multa de R$ 140 mil. Já o Vasco recebeu a pena de oito mandos de campo, sendo quatro com portões fechados, além de multa de R$ 80 mil.

Neste domingo, após a partida, o Vasco soltou um comunicado de Paulo Bracks, uma vez que a delegação do clube estava presa no vestiário da Ilha do Retiro e não tinha condições de dar entrevista. Eles ficaram cerca de três horas no local antes de deixar o estádio.

– Gostaríamos de falar com a imprensa e a torcida vascaína que veio a Ilha do Retiro, mas estamos presos aqui no vestiário, uma situação constrangedora e perigosa. O vestiário tem duas portas, uma está quebrada com nossos baús segurando a porta. Houve uma tentativa de invasão do vestiário, a gente teve profissionais nossos e atletas agredidos após o término da partida, e o árbitro nos convocou para uma reunião, com representantes de cada lado, com a Polícia Militar presente. Por falta de segurança, o árbitro deu o jogo como encerrado, uma decisão sensata para evitar uma tragédia maior – disse Bracks.

Fonte: Globo Esporte

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