Lúcio Barbosa se manifesta sobre interdição e tratamento a São Januário: ‘Incomoda’

CEO do Vasco da Gama, Lúcio Barbosa discorda do argumento de que a região da Barreira representa perigo aos frequentadores.

Lucio Barbosa
Lucio Barbosa

CEO da SAF do Vasco, Lúcio Barbosa classificou como “absurda” a situação em que se encontra o clube, impedido de ter sua torcida em São Januário e vetado pela Justiça de levar o jogo contra o Atlético-MG, pela 20ª rodada do Brasileirão, para o Maracanã.

Lúcio rebateu um argumento utilizado no despacho da Justiça, que diz que os arredores de São Januário provocam perigo aos frequentadores do estádio por se tratar de uma comunidade.

“É claro que a gente se incomoda quando falam que São Januário é um lugar perigoso, o Vasco cresceu com a Barreira. Eu frequento a Barreira desde que sou um moleque, eu sempre estive lá e nunca aconteceu nada comigo”, afirmou ele.

Acontecem coisas? Acontecem, assim como em todo o Rio de Janeiro e todo o Brasil. Mas acabar com o público em um estádio ou em qualquer lugar que seja é muito delicado quando se fala que os arredores são perigosos. Acreditamos que o melhor será feito, por isso mesmo queremos abrir São Januário. E vamos abrir. Jogamos no ano passado inteiro com todos os jogos lotados, esse ano também, e em nenhum deles teve confusão. Isso não impede que a torcida volte, não tem nada a ver com arredores, nada a ver com a Barreira. Estamos falando de 20 mil famílias impactadas sem o público no estádio – acrescentou em entrevista à ESPN.

Sobre o jogo de domingo, contra o Atlético-MG, Lúcio explicou que tem até amanhã de manhã para abrir a venda de ingressos, de acordo com o Estatuto do Torcedor. Por isso, o clube aguarda uma decisão em definitivo da Justiça até lá.

No momento, a liminar que permitia ao Vasco jogar no Maracanã está caçada. Os advogados do clube recorreram nesta quinta-feira e sugeriram, inclusive, a mudança de horário da partida: de 11h para 18h30.

– Há tempo, sim (de jogar no Maracanã). É importante gente frisar que todo o processo foi cumprido, é o mesmo processo desde que começou a concessão do Maracanã. A gente mandou um pedido em tempo hábil e seguimos todos os passos do processo. Teve demora da parte do Flamengo para responder a solicitação. Após a demora, entramos com a ação, de praxe. Tivemos a liminar aceita e depois caçada – explicou o CEO, que disse que jogar no Nilton Santos é uma possibilidade:

– O gramado do Nilton Santos indiscutivelmente é um dos melhores do Brasil hoje, o Botafogo está de parabéns. Mas é sintético. Essa é uma primeira dificuldade. Se formos jogar no Nilton Santos, é como se fôssemos visitantes. Ainda tem essa possibilidade na mesa, sim, a gente tem conversado com o Botafogo. Mas a preferência, mesmo se o Maracanã não der certo, é jogar em São Januário por causa do gramado, que é grama natural. E é a nossa casa.

E a apresentação do Payet?

O Vasco tem planos de apresentar Dimitri Payet para a torcida caso o jogo ocorra no Maracanã. Perguntado sobre o assunto, Lúcio Barbosa respondeu o seguinte:

– Depende muito da torcida. Se tivermos público presente, vamos apresentá-lo no Maracanã. Se for em São Januário, estamos preparando uma surpresinha para a torcida.

Fonte: Globo Esporte

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