Jair apresenta credenciais a Diniz e mostra que poder ser útil ao Vasco
Antes descartado pela diretoria do Vasco da Gama, o volante Jair voltou a ser relacionado pelo técnico Fernando Diniz.

A vitória de 3 a 0 sobre o Melgar, em São Januário, habilitou o Vasco a disputar o mata-mata classificatório para as oitavas da Copa Sul-Americana. E isso salva parte da reputação do clube no torneio da Conmebol. Mas o jogo teve um significado importante para Fernando Diniz, que pôde, finalmente, enxergar o quanto o volante Jair qualifica e equilibra o time. Um jogador que a diretoria até ontem o tinha na prateleira de saída para a redução de custos e que mostra o quanto pode ser útil.
A boa atuação de Jair não foi das mais virtuosas, mas melhorou a saída de bola do Vasco e facilitou a conexão com o ataque. Algo que já foi visto em outros jogos. Mas, então, por que ele não vem sendo utilizado no Brasileiro? Porque tem seis jogos disputados e, se fizer mais uma partida, não poderá mais se transferir para outro clube brasileiro. Erro crasso de avaliação e típico de um clube que não tem um bom executivo de futebol assinando o projeto esportivo a curto e médio prazos.
O Vasco está sem um profissional para gerir seu mais importante departamento e improvisa o CEO Carlos Amodeo. Trata-se de um advogado, experiente na gestão de processos, mas que quando se “aventurou” nas questões específicas do futebol não foi feliz — vide a queda do Grêmio em 2021. E este, talvez, seja o maior problema do clube desde a saída de Anderson Barros, em 2017: a falta de um gestor que conheça a natureza do negócio e adapte à cultura do clube. Se fosse simples e fácil, não haveria no mercado tão poucas opções. A ponto de o Flamengo trazer da Europa um nome capaz de assinar um grande projeto.
Fonte: Extra