Eduardo Paes atualiza situação da reforma de São Januário e avalia SAF do Vasco

Prefeito do Rio, Eduardo Paes concedeu entrevista onde detalha as ações do município e do Vasco da Gama para reforma de São Januário.

Sócios da 777 com o prefeito Eduardo Paes
Sócios da 777 com o prefeito Eduardo Paes (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

O Vasco vive momentos de decisão. Em relação ao futuro do futebol do clube, com a votação da venda do departamento à 777 Partners; mas também sobre São Januário. Uma reforma pode ocorrer a partir da transferência do potencial construtivo do estádio. O mecanismo citado geraria recursos financeiros para a obra, e depende da negociação em curso com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). Sobre esses assuntos, o chefe do executivo municipal da capital do estado conversou com o LANCE!.

Em quanto tempo o senhor acredita que poderá ser concluído o acordo com o Vasco para a transferência do potencial construtivo de São Januário?

– Não é porque sou vascaíno, mas o Salgado foi o primeiro (representante de grande clube carioca) a me procurar, no início do ano passado, com a questão de São Januário, com o objetivo de modernizar o estádio. Já construímos uma proposta, tem um projeto de lei pronto para ir à Câmara dos Vereadores. Estamos esperando a aprovação final da SAF, a votação em Conselho, enfim, as questões que o Vasco está discutindo internamente para que possamos avançar – ressaltou.

Houve conversas relativas a melhorias no acesso ao estádio?

– As pessoas reclamam muito do acesso a São Januário. É um clube estabelecido em uma área muito adensada, urbana, que não vai dar para fazer muita revolução ali. O que nós buscamos nesse momento é permitir que a transferência de potencial construtivo que se faça – ou seja, a venda que o Vasco fará – seja vinculada e amarrada às obras de reforma de São Januário – explicou, antes de prosseguir:

– Por exemplo: se as obras da reforma custam R$ 300 milhões – estou aqui falando um valor aleatório -, se essa operação que estou falando renderá R$ 200 milhões ao Vasco, não se pode comprar jogador, não se pode pagar dívida com isso – lembrou.

Pessoalmente, enquanto vascaíno, o que pensa do processo e da oferta da venda da SAF? A operação será votada pelos sócios em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) neste domingo.

– Eu sou favorável. Acho que os clubes brasileiros têm que se profissionalizar. Vejo como uma profissionalização. Se você me perguntar, acho que o Vasco vale mais. De verdade, sem paixão, mas é um pouco do preço que se tem a pagar da situação em que nós chegamos. Por medidas amadoras, por equívocos cometidos, por ter se permitido ir para a segunda divisão por tanto tempo. Isso tudo nos coloca em uma posição mais frágil e acaba se vendendo por um preço mais barato – entende.

O senhor é sócio: vai votar neste domingo, na AGE?

– Não vou votar.

Mas está otimista?

– Estou otimista, mas Vasco da Gama e Portela eu só acompanho de longe. Não voto, nem faço política.

Fonte: Lance!

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1 comentário
  • Responder

    Eduardo Paes vc tem que fazer parte da política do Vasco da gama nosso clube precisa de vc.
    Claro quando vc sair da política pública para não misturar às coisas não dá sua parte mais dá parte do povo

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