Edmundo conta decepção com a política do Vasco: ‘Não posso mais fazer parte disso’

O ídolo do Vasco da Gama, Edmundo, descartou fazer parte da política, mas deixou em aberto a possibilidade de ser dirigente.

Edmundo destaca decepção com a política do Vasco
Edmundo destaca decepção com a política do Vasco (Foto: Reprodução/Inteligência LTDA)

Nos últimos anos, Edmundo integrou a política do Vasco da Gama, compondo a chapa Sempre Vasco. Em participação no podcast Inteligência LTDA, comandado por Rogério Vilela, o ídolo vascaíno contou como resolveu entrar para esse meio depois da aposentadoria dos gramados.

– Meu último jogo como profissional o Vasco foi rebaixado. Entrei em parafuso, em processo de morte. O atleta morre duas vezes. Não sabia o que ia fazer. Juntei um grupo e falei: “Cara, vamos ajudar o Vasco”. A primeira coisa que aprendemos foi que o Vasco precisa mudar de dentro para fora. Não é fora para dentro. Não é vir um mecenas e colocar dinheiro que vai transformar. Esquece. Ele monta grandes times, mas quando sair a bagunça volta.

Edmundo não escondeu a decepção pelas coisas que viu na política vascaína ao longo dos anos. O “Animal” destacou um choque ao ver quem sempre o aplaudiu xingá-lo e querer agredi-lo por causa de divergências do meio, e reforçou que não quer mais fazer parte desse universo conturbado.

– Montei um grupo de pessoas maravilhosas, bem intencionadas, importantes, só que pequeno, que queriam o bem do Clube. Depois, para disputar a eleição esse grupo teve que crescer e aí teve de tudo: gente boa, gente ruim, gente que traiu a gente. Mas o que mais me irritava era chegar em São Januário e ver quem sempre me aplaudiu, me xingar e querer me agredir tudo por causa de um cargo que não é renumerado. Não posso mais fazer parte disso.

Entretanto…

Mesmo distante da política, descartando concorrer à presidência, o ídolo revelou que aceitaria o convite de algum clube para ser dirigente, cargo remunerado e não tem envolvimento com politicagem. Edmundo ressaltou que cargos não-remunerado, no meio político, só entregam a parte negativa.

– Se amanhã algum clube me ligar e dizer: “Pô, vem aqui diretor técnico” e pagar, eu vou. Mas presidente? Cargo não-remunerado? Quero não. Só tem o ônus.

Edmundo já havia revelado a saída da política do Vasco há algumas semanas. Em participação em live da Vasco TV, o “Animal” informou que não faria mais parte e ainda desejou sucesso para a gestão de Jorge Salgado. Na eleição passada, o atual presidente, com a Mais Vasco, superou Julio Brant, da Sempre Vasco, apoiada pelo ídolo.

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1 comentário
  • Responder

    Se envolveu na política do Clube com pessoas erradas
    Vide exemplo do Julio Brant
    Um cara que não soma nada ao Clube

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