Dívidas do Vasco associativo disparam e chegam a R$ 200 milhões  

Balanço financeiro correspondente ao último ano de Jorge Salgado como presidente do Vasco da Gama deve ser apresentado na próxima semana.

Bandeira do Vasco da Gama
Bandeira do Vasco da Gama

As dívidas do Vasco associativo tiveram um aumento expressivo de R$ 25 milhões para R$ 100 milhões. É o que demonstra o balanço financeiro que o presidente Pedrinho irá apresentar até a próxima terça (30). O relatório se refere a 2023, último ano de Jorge Salgado à frente do Cruzmaltino.

Em maio do ano passado, em entrevista ao canal Fanático Vascaíno, o então presidente Jorge Salgado chamava de “dívidas ocultas” alguns processos que “ainda não foram julgados pela Justiça e não estão contabilizados na calculo oficial da dívida”. Segundo o GE, são estes valores que vão fazer a dívida disparar.

Na ocasião, Salgado disse que “a tendência é de diminuirmos a participação de 30% para termos que pagar alguma dívida”. O ex-presidente e a diretoria colocaram em contrato com a 777 Partners a previsão de venda de, por exemplo, 10% dos 30% que o clube ainda detém para ganhar R$ 100 milhões e tentar amortizar a dívida de aproximadamente R$ 200 milhões – contando, é claro, com deságio de 50% nas negociações com cada credor.

Boa parte das dívidas são antigas. Há ações cíveis como a do escritório de advocacia Barreira de Oliveira e trabalhistas de ex-treinadores e ex-jogadores – Dorival Junior, Diego Souza, Eder Luis, Sandro Silva, entre outros.

Nos bastidores, o Gigante da Colina considerava revisão considerável no saldo dos passivos judiciais e entendiam – até pelas informações contidas em pareceres do Conselho Fiscal – que os valores lançados no balanço de 2022 estavam defasados.

Outro tema sensível com a SAF é um tema que gerou debate até com a gestão Salgado, com quem a 777 tinha boa relação. As informações que a nova diretoria do Vasco obteve são de que o clube deve R$ 25 milhões na conta corrente criada entre o CRVG e a Vasco da Gama SAF.

O assunto é importante também porque existe outra previsão contratual – entre Vasco e 777 Partners – de possível diminuição societária do clube na participação do futebol. A conta concorrente foi criada para tratar de quitação de dívidas dos “dois lados”. Ou seja, se uma dívida do Vasco SAF fosse paga pelo Vasco associativo, entraria nessa conta. Ou o inverso.

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2 comentários
  • Responder

    Na época da negociação disseram que a SAF iria assumir as dívidas. Como pode agora aparecer “dívidas ocultas “ ? O que fez o Jorge Salgado enquanto presidente que não apurou essas dívidas? Pelo andar da carruagem não vamos nos recuperar, haja vista tamanha incompetência dos presidentes e dos dirigentes que deixam a nítida impressão que só se serviram do Vasco.

  • Responder

    AÍ TORCEDORES NUTELAS DE MERD@. OLHEM AONDE O SALGADO E OSÓRIO COM APOIO DOS AMARELOS (PEDRINHO) ENFIARAM O VASCO!!!!!! ACABARAM COM NOSSO VASCO. BANDO DE FDPTS.

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