Cristóvão reforça que Ricardo não tem pressa para voltar

Cristóvão Borges garante que não há pressa para resolver o cenário com a volta posterior de Ricardo Gomes.

Às vésperas do Natal, ainda não há um plano concreto que indique a participação efetiva de Ricardo Gomes na pré-temporada ou nos primeiros jogos do time na temporada. Enquanto isso, Cristóvão Borges se prepara para comandar o elenco mais uma vez em carreira solo, garantindo que não há pressa para resolver o cenário com a volta posterior do companheiro. A delegação viaja no dia 5 de janeiro, para Atibaia (SP), e, provavelmente, o técnico titular só terá contato com os jogadores na véspera do Campeonato Carioca.

Gomes aproveitou o período sem jogos – efetivamente de suas férias – para visitar Búzios, município da Região Litorânea do Rio, liberado pela equipe médica. Mas, em fase final de recuperação motora geral, ainda tem dificuldade para caminhar com agilidade. Tanto que prefere evitar uma exposição mais contundente na mídia, por ora.

– Tenho conversado demais com o Ricardo sobre a volta dele, mas nem os médicos têm data exata de quando seria melhor. Ele nao tem pressa, isso é bom. Sabe que vai voltar. Nesse momento é importante a recuperação total, e esperamos que seja o mais rápido possível. Quando ele voltar, estaremos juntos – ponderou Cristóvão, sempre em tom sereno.

Com a evolução, é possível que o treinador passe a frequentar o gramado em treinamentos e em partidas do Campeonato Carioca em fevereiro, mas com o apoio de seu auxiliar no banco de reservas, numa espécie de inversão de papéis momentânea. A intensidade de viagens pela Libertadores, por exemplo, estariam descartada na primeira fase.

Vale lembrar que pouco mais de dois meses depois do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que o tirou de ação e por pouco não foi fatal, Gomes já telefonava e até visitava os jogadores na concentração, para transmitir o apoio e força, que eram absorvidos pelo time. Antes da última rodada do Brasileirão, contra o Flamengo, era possível ouvir festejos e gritos de arquibancada adaptados especialmente para o comandante, que passou cerca de uma hora e meia no hotel.

– Passamos por problemas complicados, como essa situação do Ricardo, e podia não dar nada certo depois, mas as coisas funcionaram. Isso se deve muito ao amdurecimento do grupo na temporada. Eles ficaram bem mais fortes. E no futebol isso ajuda – argumentou Cristóvão.

Com uma base montada, o Vasco não deve ter muitas caras novas nos próximos 15 dias. Até agora, o clube perdeu o atacante Elton e não deve ficar com alguns atletas, como Márcio Careca e Leandro. Um zagueiro – provavelmente Rodolfo, do Grêmio – e um ou dois laterais-esquerdos – Kléber, do Inter, e Thiago Feltri, do Atlético-GO, negociam – vão pintar. Além deles, um jogador ofensivo é prioridade. No mercado sul-americano, há diversas sondagens.

globo esporte

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