Com três meses de Vasco, Cabo já foi do ‘céu ao inferno’ à procura do time ideal

Treinador do Vasco da Gama, Marcelo Cabo já teve trabalho elogiado e, hoje, vê o elenco criticado pelo futebol apresentado.

Marcelo Cabo durante jogo contra o Operário-PR
Marcelo Cabo durante jogo contra o Operário-PR (Foto: André Durão)

Já são 20 jogos à frente do Vasco da Gama e o técnico Marcelo Cabo completou recentemente três meses de Clube, ainda não conseguiu dar um padrão tático ao time e tendo que conviver com inúmeros problemas na equipe, sobretudo no setor defensivo. No período, o treinador soma nove vitórias, oito empates e três derrotas.

À procura da formação ideal, o treinador já viveu bons momentos ao longo da sua passagem no Cruzmlatino, mas hoje tem que conviver com a desconfiança da torcida, que vê um time apático em boa parte dos últimos jogos.

O início foi elogiado e causou boa impressão, principalmente pela boa vitória contundente por 3×1 diante do Flamengo, ainda na fase de classificação do Campeonato Estadual, que encheu os vascaínos de expectativa para um ano de retomada no Gigante.

O Time da Cruz de Malta tinha organização, um sistema de jogo minimamente estabelecido, com boa movimentação e disposição para recuperar a bola do adversário. Parecia tudo bem.

No entanto, desde o fim do Carioca e do início da Série B, a organização já não era mais a mesma, e a desatenção da equipe começou a ficar evidente. Neste intervalo, onde o Vasco acumulou atuações ruins, duas partidas chamaram atenção pelo pífio desempenho, a decisão da Taça Rio, contra o Botafogo, e a estreia na segunda divisão contra o Operário.

Na final da Taça Rio, o Vasco foi dominado pelo limitado time do Botafogo e só conquistou o título graças ao goleiro Vanderlei, que pegou três cobranças na disputa de pênaltis. Já contra o Operário, erros grosseiros de saída de bola custaram a vitória a equipe, que, mais uma vez, não viu a cor da bola.

Ponto de virada

Mesmo atuando mal contra o Brasil de Pelotas, no último sábado (12), o Gigante conquistou uma importante vitória, de virada, que pode ser, como o próprio Marcelo Cabo classificou, um “divisor de águas” para o time.

As falhas defensivas que tem resultado em gols sofridos em praticamente todos os jogos, e a baixo rendimento do setor ofensivo tem preocupado o treinador que ainda busca os 11 titulares, tudo isso em meio a duas competições nacionais de suma importância, uma pelo valor financeiro, em um momento terrível para o Clube, e a outra pelo resgaste do Vasco, que deve sempre figurar entre as 20 equipes do futebol brasileiro.

Nesta quarta-feira (16), o Almirante terá mais uma chance mostrar que pode voltar a apresentar o bom futebol do começo de trabalho do técnico Cabo, quando irá receber o Avaí, às 19h, em São Januário, pela quarta rodada da Série B.

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2 comentários
  • Responder

    Qual céu quê ele esteve?

  • Responder

    Um time que leva 20′ ou mais para chutar p primeira vez a gol, mal consegue passar do meio campo, cruza, por várias vezes a bola de um lado p outro, pior na frente da sua área, não sabe bater um lateral, não sabe bater falta, não faz uma triangulação, poucas vezes faz a bola chegar ao centroavante, não tem uma jogada ensaiada, etc, etc. é um time que não tem treinador, ou não é ?

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