Carlos Germano relembra gol de Juninho contra o River Plate: ‘Foi impressionante’

No icônico gol de falta de Juninho Pernambucano contra o River Plate, Carlos Germano era o goleiro titular do Vasco da Gama.

Carlos Germano e Juninho Pernambucano durante a despedida do ex-meia do Vasco, em 2013
Carlos Germano e Juninho Pernambucano durante a despedida do ex-meia do Vasco, em 2013

Em entrevista ao canal no YouTube ”Atenção, Vascaínos”, o ex-goleiro e ídolo do Vasco da Gama Carlos Germano relembrou o icônico gol de falta de Juninho Pernambucano contra o River Plate, na semifinal da Libertadores de 1998, que completou 23 anos justamente na última quinta-feira (22).

Germano era o goleiro titular do Vasco no referido jogo, e o gol de Juninho, como todos sabem, classificou o Gigante da Colina à final da competição.

Eu estava de frente para a jogada na hora que aconteceu a falta, não estava tão próximo da área. Geralmente, as equipes hoje em dia procuram jogar a bola na área. A gente tinha três grandes cobradores de falta, que eram o Juninho Pernambucano, o Ramon e o Pedrinho. E o Juninho sempre teve essa facilidade de, numa falta mais distante, a bola dele fazer uma caída, como fez nesse gol.

Carlos Germano

Paralelamente, Germano dissecou o motivo pelo qual, em sua opinião, o então goleiro do time argentino, Germán Burgos, não conseguiu realizar a defesa na precisa cobrança de Juninho.

– O que acontece com o goleiro adversário, numa falta distante assim, não foi nem pela questão da colocação, mas sim porque o goleiro adiantou, esperando uma batida forte no canto dele, e, quando ele dá o passo à frente, ele fica distante para poder partir para a bola, tanto é que ele tenta, mas não consegue, pois a bola foi forte, o Juninho bateu forte por cima da barreira, e a bola do Juninho sempre faz aquela queda no final. Quando o goleiro vê que a bola não foi batida no canto dele e que ele deu o passo à frente, ele fica totalmente sem condições de praticar a defesa – disse.

Por fim, Carlos Germano, que também atuou (inclusive recentemente) como preparador de goleiros do Vasco, explicou que dar um passo à frente geralmente é uma característica dos arqueiros para tentar realizar as defesas.

– Alguns goleiros sul-americanos e principalmente os europeus, pelo fato do pessoal geralmente bater as faltas muito fortes num canto, dão esse passo a frente para diminuir o ângulo, só que, nessa situação da falta do Juninho, ficou um ângulo muito longe para ele praticar a defesa. Ele dá um passo à frente e automaticamente se põe fora do jogo. E o Juninho foi preciso, a cobrança dele foi impressionante – concluiu.

Quem é

Atualmente com 50 anos, Carlos Germano Schwambach Neto foi revelado pelo Vasco no início da década de 90 e conquistou pelo Cruzmaltino, além da Libertadores 1998, o Brasileirão 1997, o Rio-São Paulo 1999 e os Cariocas de 1992, 1993, 1994 e 1998.

Como preparador, integrou a comissão técnica no título da Copa do Brasil 2011, onde o goleiro titular era Fernando Prass.

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