Cabo lamenta expulsão de Bruno Gomes contra o Cruzeiro e explica saída de Juninho

Técnico do Vasco da Gama, Marcelo Cabo diz que conversará com Bruno Gomes sobre o ocorrido e que saída de Juninho foi circunstancial.

Marcelo Cabo em entrevista após derrota para o Cruzeiro
Marcelo Cabo em entrevista após derrota para o Cruzeiro (Foto: Reprodução/Vasco TV)

Em sua tradicional entrevista coletiva pós-jogo, desta vez após a derrota por 2×1 para o Cruzeiro, nesta quinta-feira (24), no Mineirão, em Belo Horizonte, o técnico do Vasco da Gama, Marcelo Cabo, comentou a expulsão do volante Bruno Gomes, ocorrida aos 35 minutos do primeiro tempo após um desentendimento com Paulo e Rômulo, ambos do time celeste.

Segundo Cabo, que lamentou a retirada forçada de Bruno Gomes do jogo devido ao bom desempenho do jogador até então, haverá uma análise sobre o ocorrido e, posteriormente, uma conversa com o atleta a fim de evitar novas situações como essa.

A gente vai analisar com tranquilidade o contexto da expulsão. Ele retomou a titularidade e vivia um bom momento. Ele entendeu muito bem a função, é uma pena perdê-lo. Enquanto ele estava no jogo, o time tinha o jogo apoiado. Eu trabalhei muito para explorarmos o lado esquerdo do Cruzeiro. É claro que temos de conversar, entender o contexto das outras expulsões. Eu não vi direito o lance, não entendi. Vamos orientá-lo para tentar minimizar isso.

Marcelo Cabo

Paralelamente, o treinador comentou também sobre a atuação do volante Juninho, que entrou no intervalo no lugar de MT e saiu aos 40 minutos do segundo tempo para dar lugar a Daniel Amorim, em momento do jogo onde o Vasco já estava à base do ”tudo ou nada”.

– Foi uma situação na qual precisava colocar o Daniel (Amorim). Optei por tirar um volante, tinha o (Gabriel) Pec e o Marquinhos Gabriel jogando por dentro. Quis ter dois caras na área, o Daniel e o (Germán) Cano. Foi circunstancial – explicou.

Indo mais a fundo, Marcelo Cabo disse que Juninho se encontrou no jogo somente após 15 minutos em campo e que, se não fosse ele, teria sido Zeca o jogador substituído. Por fim, sustentando sua explicação, o técnico enumerou a quantidade de chances de gol criadas após a entrada de Daniel Amorim.

– Ele cumpriu bem os 40 minutos. Demorou uns 15 minutos para encaixar na função que dei a ele, mas, depois disso, nos deu volume no meio. Eu precisava fazer uma alteração mais ousada. Eu tinha que abrir mão de um meio-campista ou do Zeca. Criamos pelo menos três boas oportunidades de empatar o jogo. Eu precisava arriscar, mas a saída do Juninho foi única e exclusivamente pelo desenho tático que eu precisava com Daniel e Cano na frente – concluiu.

Ainda sem escalação titular definida, o Vasco volta a campo no próximo domingo (27), às 21h, contra o Brusque, em São Januário. A partida é válida pela 6ª rodada da Série B.

6 comentários
  • Responder

    Cabo, seu time não tem definição de nada. Já teve muito tempo para conseguir um estilo de jogo, mas não tem.
    Decepção total!

  • Responder

    Seu time não tem postura em campo,não tem conjunto ,escala mal e substitui pior ainda, as duas vitorias não foram méritos seus e,sim pelos jogadores ,uma num sufoco no sul e a outra em S.Januário em que levamos duas bolas na trave e fomos dominados boa parte do jogo.Ontem as expulsões foram mais prejudiciais ao Cruzeiro do que ao Vasco .O time mineiro perdeu um defensor e o Vasco um do meio de campo onde tinha mais quatro ou cinco fazendo esta função ,si Marcelo Cabo soubesse ler a dinamica do jogo ,colocaria um mais atacante e,tinha três a escolher ,mas si achava que tinha que compor o meio ,porque não Garlaza ,mais nunca Juninho que joga pra si e,não pelo conjunto .Depois quis corrigir seu êrro colocando mais tres atacantes quando o jogo já estava na fase de desespero .A cada rodada ficamos mais distantes das pontas .Até agora ,não é pelos jogadores ,o time de Marcelo Cabo distancia do caminho de retorno a série A.

    • Concordo em parte com você, especificamente nesse jogo o resultado foi normal, perder por 2×1 do Cruzeiro no Mineirão não é para pânico, complicado será se perder na volta em SJ. O Vasco tem um problema crônico defensivo especialmente em bolas altas, entra zagueiro sai zagueiro poe goleiro de quase 2 metros e não conseguem interceptar os cruzamentos, o Miranda no jogo do Avai nao saltou da altura de uma gilette usada, fiquei analisando se conseguirem uma sequência positiva esses mesmos jogadores podem adquirir mais confiança e teremos um time pra subir sem sustos, temos muito jogadores baixinhos e na série B geralmente os times são altos. Se o DEDÉ estivesse curado e coubesse no orçamento tenho certeza que botava moral nessa defesa, o Volante de contenção precisa ser mais alto que o Bruno Gomes também.

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    A cada tropeço, uma nova desculpa. O time está no 4-4-2 mas não parece, pois não tem volume no meio campo, não tem pegada. O Bruno entende pegada como porrada, o Andrey nem isso. O Gallarza foi esquecido no banco de reservas e o Juninho quando saiu, teve que voltar por opção do treinador, que entende que desorganização e desespero são táticas.

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    Tem desculpas para justificar todos seus erros. Há 5 meses no Vasco, e ainda não sabe o que fazer.
    Fora Marcelo Cabo,
    Pássaro e o presidente Salgado.

  • Responder

    É desculpa demais após jogos, não temos, infelizmente, tática e técnica definidas de jogo. Nesse pisar de “jumento” não vamos para série elitizada.

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