Vasco luta e arranca empate com o Náutico em São Januário com gol de Morato

O Vasco da Gama lutou até o fim e evitou a derrota para o Náutico em São Januário, em jogo válido pela 12ª rodada da Série B.

Germán Cano durante o jogo contra o Náutico
Germán Cano durante o jogo contra o Náutico (Foto: Alexandre Durão)

O Vasco da Gama lutou até o fim e evitou a derrota para o Náutico em São Januário, em jogo válido pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Cruzmaltino tinha a chance de entrar no G4, mas, mais uma vez não jogou o suficiente para atingir o objetivo.

O gol do Náutico foi marcado por Vinicius aos 32 minutos do primeiro tempo, e o empate saiu aos 46 minutos da etapa final, com Morato. Com o resultado, o Cruzmaltino passa a ocupar a sétima colocação na tabela, com 18 pontos, a dois do Goiás, o último classificado entre os quatro primeiros.

Marcelo Cabo utilizou a seguinte escalação na partida: Vanderlei; Léo Matos (Riquelme), Ernando, Leandro Castan (c), Zeca; Andrey, Matías Galarza (Juninho), MT (Leo Jabá) e Marquinhos Gabriel (Arthur Sales); Gabriel Pec (Morato) e Germán Cano.

O Náutico, de Hélio dos Anjos, jogou com: Alex Alves; Bryan, Camutanga, Carlão, Rafinha; Trindade (Iago Dias), Rhaldney (Djavan), Marciel (Luiz Henrique); Jean Carlos, Vinicius, Kieza (Paiva).

Primeiro tempo

O Vasco da Gama começou tentando exercer pressão e fazer valer o fator casa, como foi prometido ao longo da semana, mas esbarrou na eficiência da equipe do Náutico, que suportou a ameaça de domínio vascaíno e logo assumiu o controle da partida, e terminou vencendo no placar e no futebol apresentado.

O Gigante chegou até marcar com Gernán Cano, aos 16 minutos, em jogada com participação de Gabriel Pec, mas o meia estava em posição de impedimento e o gol foi anulado corretamente. No mais, foram só tentativas de um time que não tem quem arma, e em todos os jogos deixa o centroavante argentino isolado, sem ser servido devidamente.

O Vasco não conseguiu explorar o que tem de melhor, que é seu artilheiro. Marquinhos Gabriel, MT e Pec não conseguem entregar a bola ao atacante, e os laterais também não participam ofensivamente como deveriam. Em contrapartida, o Náutico sabe jogar com organização e explorou suas boas jogadas aéreas, e num escanteio cobrado por Jean Carlos, Vinicius desviou de cabeça e abriu o placar aos 32 da primeira etapa.

A partir daí, o Náutico jogou e o Vasco correu. Os pernambucanos colocaram a bola no gramado e fizeram o que vem sendo feito no campeonato, obrigando o time cruzmaltino a correr para tentar o empate, mas sem nenhuma organização a correria não surtiu efeitos e a primeira etapa terminou com Marcelo Cabo acionando o banco de reservas para o aquecimento, indicando que faria substituições no intervalo.

No segundo tempo

Marcelo Cabo realmente mexeu no time voltando com Léo Jabá no lugar de MT e Juninho na vaga de Galarza, e logo no reinício o Vasco mostrou o que seria a tônica da segunda etapa. O time partiu pra cima do adversário, tentava criar perigo, mas carecia de qualidade e organização para ser efetivo.

O Náutico se defendia e marcava de forma organizada, dificultando as ações ofensivas cruzmaltinas, ao tempo em que se mostrava apto a matar o jogo em qualquer bobeada do Gigante. Apesar da postura defensiva, o Timbu obrigou Vanderlei a fazer defesas difíceis, goleiro que foi o destaque vascaíno por evitar a derrota.

Sem desistir, e insistindo em profundidade, com jogadores tentando arrancar pelas pontas, o Gigante arrancou o empate aos 46 minutos, quando Arthur Sales deu bela assistência de calcanhar para Morato, que encheu o pé e estufou a rede do gol defendido por Alex Alves.

Após o empate o Cruzmaltino ainda tentou virar o jogo numa jogada de contra-ataque, mas desarmada pela defesa do Náutico, que respondeu com Paiva logo em seguida, finalizando de cabeça e levando perigo ao gol de Vanderlei, que fez a última boa defesa do jogo. E assim terminou: Vasco 1×1 Náutico.

Análise

O que você vai ler agora não é cópia da análise dos jogos anteriores. O Vasco é o mesmo, e tem sofrido nesta Série B simplesmente por não ter criatividade no setor ofensivo. O time precisa de um meia de criação para tentar jogar bola, em vez de correr em campo atrás de resultados.

Limitado tecnicamente, o Gigante da Colina raramente consegue marcar mais de um gol nas partidas, mesmo tendo um artilheiro nato em campo. Cano corre o jogo todo tentando criar jogadas, função que seria dos meias, principalmente de Marquinhos Gabriel, que mais uma vez saiu de campo devendo.

Há uma pressão pela demissão do treinador, mas o elenco é fraco, sejamos realistas. A maior lição que se tirar do empate contra o Náutico é que o time corre atrás do resultado, mas a falta de qualidade faz a diferença e impede a evolução efetiva. O empate foi prêmio pela luta, mas saiu somente nos minutos finais. Com um toque de qualidade na meiuca o Gigante pode alcançar a eficiência necessária e conseguir avançar rumo à classificação. A necessidade de reforços é cada vez mais real.

Melhores momentos

Assista aos melhores momentos no vídeo produzido pelo Globo Esporte.

Fotos

Próximo jogo

O Cruzmaltino volta a campo contra o CSA na próxima quarta-feira (21), no estádio Rei Pelé. O adversário tem 14 pontos conquistados e ocupa a 11ª colocação na tabela, tendo vencido o Operário por 2×0 nesta rodada.

8 comentários
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    CABO E’ O REI DA “REALIDADE ALTERNATIVA” …. DEFORMA A REALIDADE PARA APARECER BEM NA FOTO E ESPERA COM ISSO CONVENCER OS OUTROS QUE O SEU PONTO DE VISTA E’ O CORRECTO. O QUE ESTA EM JOGO NAO E’ SO A SUBIDA PARA A SERIE A, E’ A VIABILIDADE E SOBREVIVENCIA DA INSTITUICAO VASCO DA GAMA SE NAO SUBIR PARA A SERIE A !!!

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    O time é muito fraco e ruim, não acertam um passe de 5 metros, concentração muito baixa, tem hora que dormem e fazem jogada bizarra, falta inteligência e presença de espírito para arrumar soluções com a bola no pé, ou seja, se livram da bola em vez de buscar a bola e falta preparo físico também, resumindo, tudo errado, contra times um pouquinho melhor vai perder todas

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    Estranha a relação Cabo x Marquinhos Gabriel. Esse Marquinhos Gabriel não corre, não luta, não cria, não marca. Resumo: joga nada. E o “treineiro” persegue o PEC.

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    Sou torcedor,sem partido político,e vejo que o Vasco tem algum problema interno de relacionamento,entre jogadores, comissão técnica e dirigentes, problema esse que entrava o desempenho da equipe,o grupo joga mal porque? Falta de preparo físico,falta de treinamento ou o pássaro contratou maluma vez que a maioria dos contratados veio com problemas de contusão . Alguém tem que dar a cara e falar a verdade.
    O Vasco de hoje está pior do que do ano passado

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    Estou escrevendo aqui há muito tempo. Se o tecnico não complicar, nossa equipe não fica devendo pra nenhuma das equipes da série B.
    Mas, infelizmente, ele não lê o jogo e faz muita merda.

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    Ese time está lutando com a bola desde o início do ano.

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    Essa desgraça de time tem tudo a ver com Z4 , bando de tranqueiras ruins do caralho.!!!

  • Responder

    Esse MT é muito ruim,junto com Marquinhos Gabriel.Na realidade jogamos com menos 2 . Não sei quem enganou a eles q jogam bola,são fraco demais!!!

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