Felipe Melo é absolvido de acusação por agressão a Léo Mattos
O meio-campista Felipe Melo foi absolvido novamente por unanimidade, por agressão no lateral-direito Léo Mattos.
O departamento jurídico do Palmeiras conseguiu mais uma vez absolver Felipe Melo da denúncia por uma possível agressão ocorrida no jogo contra o Vasco, dia 8 de novembro. Depois de conseguir a liberação na primeira comissão disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o clube obteve hoje (14) nova absolvição por unanimidade no Pleno, depois de a procuradoria do STJD recorrer. Ou seja, não há mais recurso e a decisão é definitiva.
O meio-campista foi inicialmente denunciado por agressão (artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva) e poderia pegar de quatro a 12 partidas de suspensão. O camisa 30 foi acusado de aplicar uma chave de braço em Léo Matos em uma disputa de bola no duelo pelo Campeonato Brasileiro.
A denúncia, inclusive, escolheu usar declarações de lutadores de MMA analisando o lance, e o texto citava que Felipe “extrapola a sua vontade, demonstra agressividade, usualmente se envolve em confusões e, não à toa, possui o apelido de pitbull”.
Já no primeiro julgamento, o jurídico do Palmeiras sustentou que o lance não poderia ser revisado pelo tribunal, pois foi visto pelo árbitro de campo, Anderson Daronco, pelo VAR, e nem foi citado na súmula do confronto.
A argumentação teve base no artigo 58-B do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: “as decisões disciplinares tomadas pela equipe de arbitragem durante a disputa de partidas, provas ou equivalentes são definitivas, não sendo passíveis de modificação pelos órgãos judicantes da Justiça Desportiva”. Apenas casos graves podem ser revertidos, e o lance não foi considerado assim. No primeiro julgamento, a denúncia nem chegou a ser aceita.
Felipe Melo sofreu uma fratura no tornozelo esquerdo naquela mesma partida e passou por uma cirurgia. Ele já está em fase final de recuperação e sonha disputar a decisão da Copa Libertadores, contra o Santos, dia 30, no Maracanã.
Fonte: Uol