Jorge Salgado exalta projeto para São Januário: ‘Dignifica a história vascaína’

O vice-presidente do Vasco da Gama, Carlos Roberto Osório, disse que 'seria lindo' se o projeto passe pelos trâmites até 7 de abril de 2024.

Fachada de São Januário com a Cruz de Malta iluminada
Fachada de São Januário com a Cruz de Malta iluminada

São Januário foi erguido com as mãos, o suor e o dinheiro dos vascaínos. A construção se deu quando o Vasco da Gama enfrentava as elites futebolísticas de então, que tentavam impedir que o seu time, formado por negros, operários e gente humilde, disputasse as principais competições do Rio de Janeiro. Um século depois, é chegada a hora de modernizar e ampliar a casa de todos os vascaínos.

Esse caminho foi iniciado na gestão de Alexandre Campello e levada adiante pela atual diretoria administrativa do clube, comandada por Jorge Salgado. Para conduzir essa iniciativa, era preciso que a alma vascaína estivesse presente no planejamento e execução encarnada pelo urbanista, arquiteto e engenheiro Sérgio Moreira Dias, sócio do Vasco desde que nasceu, e por sua jovem equipe de profissionais, igualmente vascaínos.

– Trata-se de um projeto espetacular, que dignifica a história vascaína, preserva nossas tradições e integra São Januário ainda mais à Barreira do Vasco. Essa iniciativa pertence a todos os vascaínos – afirmou Jorge Salgado

Projeto

De acordo com o projeto, haverá a reformulação total, não só do estádio – no qual serão preservados intocáveis parte da “área social”, a fachada histórica, que é tombada, e a capela de Nossa Senhora das Vitórias – mas de todo o complexo de São Januário. As colunas, que hoje atrapalham um pouco a visibilidade, serão mantidas, mas no início dos três andares de camarotes, destinado a empresas corporativas, patrocinadores e pessoas físicas.

Dentre os objetivos que nortearam o projeto Novo São Januário, além de honrar as tradições do Clube e o espírito de vascainidade, se quer aumentar a integração do complexo de São Januário com o entorno, especialmente com a Barreira do Vasco. Para isso, será demolido o muro que hoje está em torno do estádio e construída uma esplanada de 10 mil metros quadrados, que ficará aberta à comunidade no dia em que não houver jogos.

Uma das grandes novidades na concepção da obra são os setores populares, que receberão mais de 32 mil pessoas à beira do campo, assegurando a manutenção do espírito popular do clube e garantindo um ainda maior “efeito caldeirão” para incentivar as equipes do Vasco.

Outro destaque são os 133 camarotes corporativos, com capacidade para abrigar 2.500 espectadores. O objetivo, além de oferecer conforto aos usuários, é arrecadar o máximo de recursos para manutenção do estádio e para o futebol, fundamental para manter a estrutura de atletas e profissionais de campo.

O Vasco da Gama faz questão de destacar o sentimento de gratidão ao prefeito Eduardo Paes, que, com sua equipe técnica e o grupo de arquitetos comandados por Sérgio Dias, analisou o projeto e desenvolveu o projeto de lei específico para São Januário, para utilização do chamado potencial construtivo.

Potencial Construtivo

O potencial construtivo é uma operação que não envolve recursos da Prefeitura Municipal. No caso da reforma de São Januário, o Vasco, que é dono de um terreno de 80 mil metros quadrados no bairro de São Cristóvão, vai negociar o potencial construtivo daquela área com empreendedores privados em outras áreas da cidade para projetos imobiliários.

O empreendedor compra do Vasco o potencial construtivo de que precisa para seu empreendimento. Dessa forma não há dinheiro público envolvido na reformulação do estádio. O dinheiro será 100% privado e todo o dinheiro oriundo da negociação tem que ser compulsoriamente investido na reforma do Complexo de São Januário.

O projeto, um trabalho de quase seis anos e avaliado em R$ 506 milhões, foi enviado pelo prefeito à Câmara de Vereadores, e agora será submetido ao trâmite legislativo, passando por 18 comissões, incluindo audiência pública com a sociedade, visando a sua aprovação. Se aprovado e sancionado pelo prefeito, o Vasco iniciará a captação de recursos.

O desejo do clube é que tenha se completado o trâmite legislativo até 7 de abril de 2024, para ter a lei sancionada e possa ser lançada a pedra fundamental da ampliação do estádio no centenário da Resposta Histórica.

– Seria lindo se pudéssemos dar início a esse sonho no dia em que o Vasco conquistou seu maior troféu e mudou a história do esporte no Rio de Janeiro e no Brasil – disse o primeiro vice-presidente, Carlos Roberto Osorio.

Fonte: Site Oficial do Vasco

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