Salgado comenta propostas antirracistas e ressalta pioneirismo do Vasco
O presidente do Vasco da Gama, Jorge Salgado, apresentou propostas com orientações e punições mais rígidas em casos de racismo.
Nesta quarta-feira (24), aconteceu o Seminário de Combate ao Racismo, realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Algumas figuras ilustres marcaram presença no evento, como Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e Gilberto Gil, consagrado cantor brasileiro.
Quem estava presente também foi Jorge Salgado, que aproveitou para entregar uma carta para Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, endossando a ideia de aumentar o nível de punições em casos de racismo. Depois, o presidente do Vasco da Gama falou sobre a iniciativa e ressaltou que o antirracismo é um marco histórico do Gigante.
– Já é passada a hora de darmos um basta definitivo no racismo e no preconceito no futebol brasileiro. Para isso medidas ousadas e inovadoras devem ser adotadas. Apresentamos hoje um conjunto de propostas para a CBF durante o Seminário de Combate ao Racismo e à Violência baseadas nas nossas melhores práticas, com resultados comprovados. A luta contra o racismo está no DNA do nosso clube. Temos orgulho do Vasco ser a caneta que escreve a história. E orgulho de termos sido citados pela Fifa como exemplo – disse o mandatário vascaíno no Twitter.
Como citado por Salgado, o Cruzmaltino foi usado como exemplo durante o seminário em questão. Pavel Klymenko, assessor de Diversidade e Anti-discriminação da FIFA, colocou os Camisas Negras de 1923, time que ficou marcado pela Resposta Histórica, num dos slides do evento.
No Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol promovido pela @CBF_Futebol, Pavel Klymenko, Assessor de Diversidade e Anti-Discriminação da FIFA, usou o Vasco como exemplo.#RacismoNão#VascoDaGama pic.twitter.com/xh3rbrw6Bg
— Vasco da Gama (@VascodaGama) August 24, 2022
Luta histórica
Na saída do seminário, o presidente vascaíno ainda acrescentou no tema: “O Vasco é pioneiro nesse tema. Foi o primeiro clube que admitiu negros no futebol brasileiro e foi discriminado por isso. Demos esse pontapé inicial e estamos nessa briga até hoje”. O Cruzmaltino, inclusive, tem se aprofundado também nas questões LGBTQIA+, outra grande barreira no futebol e na sociedade.