Maracanã proíbe faixa ‘Respeito, igualdade e inclusão’ no domingo; Sérgio Frias critica
O Vasco da Gama pretendia colocar a faixa no Maracanã, mas o Consórcio que comanda o estádio vetou e gerou mais insatisfação.
As polêmicas sobre o jogo entre Vasco da Gama e Cruzeiro no Maracanã não param. Precisamente, o Gigante vem encontrando obstáculos para mandar o jogo no estádio com a rixa envolvendo a dupla Flamengo e Fluminense, que estão administrando em parceria o Maraca.
Segundo informação do site Papo na Colina, a última foi a proibição de colocar uma faixa com os dizeres: “Desde 1898 o Legítimo Clube do Povo. Respeito, Igualdade e Inclusão”. Seria uma iniciativa do Cruzmaltino, seguindo a mesma que se encontra em São Januário, mas o Consórcio vetou e gerou revolta interna.
Questiona-se o motivo da proibição. Anteriormente, se tornou polêmica o aumento de 300% no preço do aluguel do estádio, o que era de R$ 90 mil passou para R$ 200 mil, além da taxa de R$ 130 mil de ressarcimentos de custos, como água e energia. Para a diretoria vascaína, o valor, já quitado, não é justo e tenta receber parte de volta.
O Vasco deve entrar na Justiça alegando falta de idoneidade prevista no contrato para gerir o Maracanã, ou seja, teria que ser cobrado o mesmo preço para todos os clubes. Além disso, mais recentemente, foi informado que o Gigante não receberá o dinheiro referente aos bares do Maraca, isso mesmo pagando um aluguel caríssimo.
Oposição
Por meio do Twitter, Sérgio Frias, benemérito e candidato à presidente do Vasco em 2020, se manifestou em tom de crítica, citando a época em que o estádio, reformado para a Copa do Mundo, passou por mudança na gestão. Inclusive, o Gigante chegou a perder o lado sul do Maraca.
– O impedimento de se colocar a faixa que faz referência ao Vasco e a mais nenhum clube do estado é resultado da discriminação feita em 2013, dando a 2 dos 4 grandes o direito de cuidar de algo público. À época mudaram até o lado da torcida do Vasco (com incrível anuência do MUV) – disse o integrante do Casaca, que completou com criticas à diretoria:
– O procedimento torto, feito pela direção do Vasco, que escolheu uma empresa para comprar o futebol do clube e disse ao público que era isso (e ela) ou ficariam lá mais 2 anos sem solução, foi antes de conveniente, covarde. Omitir do quadro social o contrato seria nova covardia.
O jogo entre Vasco e Cruzeiro está marcado para a tarde deste domingo (12), às 16h, pela 12ª rodada da Série B. Deixando as polêmicas de bastidores de lado, o Gigante vai em busca da vitória para diminuir a distância para a Raposa, líder da competição, e para isso contará com o apoio de cerca de 60 mil torcedores.
É uma insistência sem precedentes e sem lógica querer usar o Maracanã enquanto esses dois vampiros são administradores.
Se não dá pra jogar em São Januário por causa da capacidade, que acerte com o Botafogo pra jogar no Nilton Santos. A torcida vai lotar do mesmo jeito!
Representantes de um clube invejoso que não consegue colocar mais de 30.000 pessoas no Maracanã e do outro que tem medo do gigante que está voltando, investem na arrogância e despreparo no negócio. Vão sucumbir ao fracasso e morrer abraçados se não mudarem o pensamento. Vasco, o time que venceu o racismo.
Só prova mais uma vez a superioridade dos valores humanos do nosso grandioso clube,que nos honra com suas atitudes.