Opinião: pés no chão, mãos na Sul-Americana e cabeça na Libertadores

O Vasco da Gama se distanciou da zona de rebaixamento, se firmou na zona da Sul-Americana e sonha com vaga na Libertadores.

Castan em jogo contra o Fluminense em 2019
Castan em jogo contra o Fluminense em 2019

O otimismo está pairando em São Januário nos últimos dias. Nada mais do que normal após as duas vitórias seguidas, diante de Fortaleza e Botafogo, que fizeram com o que o Vasco da Gama se distanciasse ainda mais da zona de rebaixamento e começasse a ter objetivos mais ambiciosos no Campeonato Brasileiro.

Com o risco de rebaixamento bem pequeno no momento, é natural que se pense em novos objetivos para o Vasco dentro da competição, sendo que agora restam apenas 12 rodadas. Atualmente, o Cruzmaltino está na 11ª posição na tabela, com 34 pontos, onde está conseguindo uma vaga na Sul-Americana.

Participar de uma Sul-Americana já parece algo de bom tamanho para muitos vascaínos, ainda mais se considerar o que se esperava há pouco tempo, onde alguns chegaram a cravar o quarto rebaixamento. Porém, tem quem pense ainda mais além, uma vaga na Libertadores, sendo que o Cruzmaltino está a 8 pontos da primeira equipe do G6.

Será que dá? É possível, mas muito complicado. Colocar a vaga na Libertadores como meta tem seus prós e contras: o lado positivo é que pode motivar a equipe para seguir vencendo, e o negativo é que pode gerar um grande clima de frustração caso não aconteça, assim esquecendo que o objetivo inicial era somente se manter na Série A.

Vamos aos fatos: o Vasco ainda precisa de pontos para se garantir na Série A, e será essencial conseguir isso o mais rápido possível. Caso consiga, poderá sonha com uma vaga na Libertadores, mas não pode esquecer que se ficar com a Sul-Americana já será algo a ser comemorado, pelo conjunto da obra, com salários atrasados e um elenco que possui muitas limitações.

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