Werley fala sobre momento do Vasco, parceira com Castan e revela pacto do elenco

O zagueiro do Vasco da Gama, Werley, diz que o Clube não merece passar pelo atual momento e afirma que time não volta ao Z4.

Werley durante treino do Vasco
Werley durante treino do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

Werley voltou a ser titular do Vasco por conta de um infortúnio: Ricardo Graça, escolhido por Vanderlei Luxemburgo para formar dupla com Lerandro Castan, sofreu uma crise de apendicite. Dois jogos depois e sem gol sofrido, o defensor aproveitou a chance e, com a zaga zerada, ajudou ao time a sair da zona de rebaixamento do Brasileirão.

Livrar o Vasco da queda à Série B é um pacto do elenco, segundo Werley. Aos 32 anos, o atleta é um dos mais experientes e, mesmo criticado em alguns momentos por torcedores, tem a confiança dos colegas e de Luxa, com quem trabalhou no Atlético-MG, no Grêmio e na primeira passagem do técnico por São Januário.

– Nosso objetivo sempre foi deixar a zona de rebaixamento e não voltar mais. Um clube como o Vasco, do tamanho que tem o Vasco, não merece estar nessa situação, nosso torcedor não merece. Então foi um pacto que fizemos de nos entregar ainda mais, correr o dobro e mudar nossa situação no campeonato – explicou o jogador.

No começo do ano, Werley foi titular com Abel Braga – a defesa era uma dos setores com menos problemas, e o zagueiro chegou a marcar dois gols (continua como o quarto artilheiro da temporada). Perdeu espaço com Ramon Menezes e Ricardo Sá Pinto. Situação que não interferiu na importância dele. Ainda no vestiário, antes do que seria a vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo (a estreia de Luxa foi o 0 a 0 com o Atlético-GO), o zagueiro fez uma frase forte aos colegas, flagrada pela VascoTV.

– Não vamos voltar (para o Z-4). Saímos para não voltar mais. É o nosso compromisso! Lado a lado lá! Vamos ganhar a p… do jogo.

Pelo menos por ora, dito e feito. A luta vascaína terá continuidade, sábado, diante do Coritiba.

Confira a entrevista completa com Werley

Em dois jogos, vocês não sofreram gols. O Luxemburgo disse que Bruno Gomes e Henrique deram melhor condição de posicionamento para o Castan e que você fez o feijão com arroz. Quais foram os principais acertos defensivos do Luxa?

O Luxa é um treinador muito experiente, tem a facilidade também de já ter trabalhado com grande parte do nosso elenco aqui em 2019, então chegou com meio caminho andado e fazendo os ajustes que considerou necessários. Mudamos um pouco nosso posicionamento e conseguiu dar um pouco mais de consistência e segurança ao nosso time.

Você conhece o Luxa há mais de 11 anos. O que acha que ele pode tirar de melhor de você e do grupo?

Conheço o Luxa desde a época de Atlético-MG, depois ele me levou para o Grêmio. É um treinador muito vencedor, vitorioso, conhece muito de futebol e também do clube, que é o mais importante neste momento. Com certeza ele vai nos ajudar demais até o fim do Brasileiro e esperamos também poder corresponder às expectativas dele.

Ao lado do Castan, outro jogador que você conhece desde a base do Atlético-MG, foram nove gols sofrido em 14 jogos no ano de 2020. O entrosamento com ele já é no olhar?

Jogar com o Castan é um prazer. Além de um grande zagueiro que eu conheço há muitos anos, é também um amigo que o futebol me deu. A gente se conhece em campo também, um já sabe os movimentos e o posicionamento do outro. Nosso entrosamento é muito bom, já pudemos juntos ajudar bastante o Vasco desde 2018 e esperamos poder seguir contribuindo ainda mais.

Depois do jogo contra o Botafogo, Luxa foi perguntado se encontrou a zaga ideal, e ele respondeu o seguinte: “A defesa se portou muito bem, o menino Ricardo operou apendicite, e o Werley é um jogador que se jogar simples, sem achar que é o maior zagueiro do mundo, é um jogador eficiente. Sempre falo isso para ele: a simplicidade de se jogar futebol é fundamental. Hoje ele jogou simples, feijão com arroz”. Como são esses seus papos com o treinador?

O Luxa pede para os zagueiros simplificarem a jogada e tem vezes que precisa ser assim mesmo, fazer o feijão com arroz como ele mesmo falou. Conheço o estilo dele, como ele gosta que a equipe se porte em campo. Estamos todos nos readaptando ao estilo dele para que a gente possa dentro de campo conquistar os resultados positivos e ajudar o Vasco no campeonato.

Você foi um dos que mais falou em campo contra o Botafogo. Acha que essa sua experiência pode pesar nessa reta final?

Sem dúvida, não só eu, mas também o próprio Castan que é nosso capitão o Fernando Miguel tantos outros atletas mais experientes também têm essa responsabilidade de incentivar o companheiro, cobrar atitude da equipe. Já com tantos anos de carreira me sinto no dever de poder ajudar os mais novos com uma conversa, um conselho e se for preciso até mesmo um puxão de orelha. Estamos todos do mesmo lado e procurando fazer o melhor pelo clube.

Fonte: Globo Esporte

2 comentários
  • Responder

    É preciso ter muito cuidado com as palavras, pois dá impressão de falta de profissionalismo ou panelinha.
    Muitas vezes chamei esse time do Vasco de bando de mercenários,sem compromisso e sem objetivo,foi pingar um dindin na conta e todos já se conhecem,antes pareciam um bando de desconhecidos,mas aínda estão correndo risco e tem que ver que os outros também entram em campo para ganhar, portanto falem menos e joguem mais

    • Dá a impressão, só vc tem dúvida da panela, até pq Werley não é melhor nunca que nenhum dos zagueiros do Vasco o próprio Jadson q foi rescindido é muito melhor q ele, mas quem manda nisso é o Bostán, pokemom e cia, foi só o Sá Pinto sair e jogo voltou, panela, panela, panela e Werley não é ruim, é péssimo.

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