Vitória sobre o Libertad levanta a moral do Vasco na Libertadores

O Vasco da Gama finalmente mostrou bom futebol, ao vencer o Libertad por 2 a 0, nesta quarta, em São Januário.

A segunda vitória do Vasco na Libertadores, sobre o Libertad, em São Januário, teve um significado especial para os jogadores e o técnico Cristóvão. Depois de perder para o Nacional-URU e vencer sem convencer o Alianza de Lima, em casa, e passar sufoco para empatar com o mesmo Libertad em Assunção, o time finalmente mostrou bom futebol. Mais do que chegar à co-liderança do Grupo 5 – está rigorosamente igual em tudo com o Libertad – o triunfo numa noite de festa e comunhão com sua torcida foi importante no aspecto moral.

– Ainda não pensamos em próxima fase, acredito que nosso grupo se definirá apenas na última rodada, mas ganhamos um gás, porque saímos atrás e foi difícil buscar – avaliou Cristóvão, satisfeito com o ótimo segundo tempo que a equipe fez na noite de quarta-feira. – Estamos na briga, e brigando bem. (A vitória) Fortalece, moraliza, era disso que estávamos precisando.

O treinador também destacou a importância de ter percebido que, depois de um início de temporada em que não pôde contar com jogadores importantes, como Éder Luís, Rômulo e Allan, agora tem novamente à disposição um elenco com várias opções, o que lhe permitiu mudar a partida contra o Libertad. Depois de um primeiro tempo amarrado, em que apostou nas jogadas em velocidade com Éder Luís e William Barbio pelas pontas que não aconteceram devido à precisa marcação paraguaia, ele lançou Juninho e Allan, que mudaram a partida e tornaram o Vasco um time mais bem distribuído, com toque de bola mais envolvente e que soube construir a vitória.

– Isso faz a diferença. Nas primeiras rodadas, não tive alguns jogadores inteiros. Tivemos uma estratégia no primeiro tempo e foi preciso variar. Conseguimos mudar. Agora voltou todo mundo, ficamos mais fortes – afirmou, minimizando o fato de que Éder Luís ainda está longe da boa forma que o tornou, pelo lado direito com Fágner, uma das principais armas do time: – O importante é que ele voltou a ser uma alternativa. Daqui a pouco, estará novamente com ritmo.

Cristóvão vai esperar a partida entre Nacional e Alianza Lima, na próxima terça-feira, dia 27, para só então pensar na estratégia para os dois jogos decisivos da primeira fase, justamente contra ambos, o primeiro no Peru e o segundo no Uruguai.

– Tem que ser tudo bem pensando, ainda que o que nos garantirá a vaga será ganhar – lembrou, enaltecendo o comportamento da torcida que lotou São Januário e, mesmo diante das dificuldades do time em furar a retranca do Libertad, em nenhum momento se mostrou impaciente: – Eles sempre fazem o papel deles. A torcida compareceu e foi uma grande aliada. Eles tiveram compreensão.

o globo

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