Vídeo: assista à entrevista de Leven Siano ao canal Campista Vascaíno

Na noite da última quarta-feira (15) o advogado e candidato à presidência do Vasco da Gama, Leven Siano, concedeu uma entrevista ao canal Campista Vascaíno, onde falou sobre suas ideias para o Cruzmaltino.

Principais assuntos abordados na entrevista:

A receita principal não virá do marketing e material esportivo. Essas vão aumentar consideravelmente, mas o Vasco hoje precisa de receitas novas. Só assim o Vasco consegue sair da situação em que se encontra.

A captação de recursos acontece em vários níveis. O Somamos, que é o planejamento estratégico que montamos, trás 13 receitas principais, mas existem várias receitas indiretas, muitas possivelmente até inéditas no mercado brasileiro.

O planejamento financeiro adequado não funcionará só com austeridade. O Vasco só é viável com captação de recursos. Com uma dívida de 600, 700 milhões, só receitas novas, aliadas a uma gestão profissional, conseguem resolver o problema do Vasco.

O que o Cruzeiro fez não tem nada a ver com o que estamos propondo. Não podemos colocar que vamos pagar o financiamento com as vitórias em campo. A forma de pagar será planejada.

O grande problema do Vasco hoje, que não consegue ter caixa, é o custo da dívida. Toda vez que um parcelamento não é pago, essa dívida aumenta muito.

Se nós tivéssemos as finanças equilibradas, com austeridade e uma gestão eficiente, poderíamos dispensar essas soluções. Na situação em que nos encontramos, o caminho é captar recursos. O vascaíno não vai esperar 10, 20 anos, sob pena de a sua torcida diminuir.

Estou abrindo a porta da Serneke aqui, pois existe o interesse de participar de várias obras no Brasil. São Januário seria um cartão de visita. Mais do que uma capacidade de público maior, acredito muito nos acessórios. E eles são fundamentais para esse financiamento.

A ideia é fazer o estádio mais bonito do Brasil.

Estou sendo totalmente transparente. Não estou comunicando para a torcida do Vasco nem 10% do que já fechei. Estou muito tranquilo com essas críticas de pessoas que não acreditam, vou chegar em novembro com tudo em cima da mesa.

Eu acho que chegará um ponto que cansará esse discurso de meia dúzia de céticos, que acha que tem a solução para tudo no Vasco.

Vai chegar a hora que o vascaíno terá acesso ao projeto SOMAMOS. Por enquanto, estamos na segunda fase de elaboração. O torcedor ficará muito feliz.

Estou muito feliz, como vascaíno, de quanto estamos conseguindo fazer, das pessoas que temos atraído, de quem tem nos recebido. Estamos fazendo com que investidores europeus olhem para o Vasco. Eu trabalho com foco nos três C’s: competência, credibilidade e contato.

Não acho que a pandemia vá atrapalhar, pelo contrário. Nesse período eu recebi propostas de virtuais parceiros para o Vasco. Uma empresa para gerir o sócio-torcedor, uma vinícola argentina interessada em investir no clube, e que poderia trazer um jogador de lá.

Se eu estivesse lá hoje, teríamos que virar o Vasco de cabeça para baixo. O Vasco precisa ser administrado como uma empresa. Não existe um cronograma, não existe plano de cargos e salários, não existe propósito, missão… Qualquer instituição para crescer precisa disso.

Conversei muito com o Alex Evangelista, e vamos reativar o Cappres. O Vasco terá um centro de inteligência e vai trabalhar com análise científica, com ciências do esporte.

Sobre contratações: “Conversei com o Souza e o Alex Teixeira sim. Sobre os estrangeiros, eu disse que estavam avançadas as conversas com dois jogadores. Não anunciei acerto”.

Nossa candidatura é apartidária. Claro que temos o apoio de vários grupos como o Templários e o Malta, por exemplo. Temos também pessoas que saíram de outros grupos. Reunimos vascaínos que acreditam no nosso projeto e vendo o resultado disso nessa união de tantas pessoas bacanas.

Para o sócio-torcedor, temos um grande projeto de empresários brasileiros que moram no exterior. Algo inovador, de grande tecnologia, de social commerce. Sócios terão ganhos. E precisamos entregar qualidade para os sócios.

Não vamos cometer erros que já aconteceram no Vasco. Não vamos trocar apoio por cargos. Quem for conselheiro da chapa abraçará o projeto.

Nós vamos fazer acontecer, pode acreditar. Vai ter meia dúzia de sansguessugas, mas eles desaparecem com o bom trabalho.

Eurico já foi herói e já foi vilão. Houve um momento em que o futebol brasileiro permitia aquele tipo de cartola tradicional, mas hoje só se sobrevive com uma gestão profissional. Precisamos parar de olhar para o passado e cuidar do nosso Vasco daqui para frente.

A Givova foi uma empresa com que conversamos. E haverá outras. O que não pode é o Vasco receber menos que o Flamengo. Deixei isso claro para a Givova e falarei para todas as empresas que nos procurarem.

Perguntado se Rogerio Ceni seria o treinador do Vasco caso fosse eleito, Leven disse que “Estou conversando com alguns nomes, inclusive do exterior. Mas não há nada certo ainda”.

Que as pessoas, nessa época de coronavírus, reflitam um pouco mais e tenham mais paz no coração. Precisamos disso para que a gente possa reconstruir o Vasco vencedor. Quero fazer o Vasco ser aquele clube que tínhamos no passado, um protagonista do futebol brasileiro.

Com isso, encerramos a transmissão da Live. Obrigado a todos que acompanharam.

Veja no vídeo.

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