Victor Ramos admite emoção com a volta para o Vitória

O zagueiro Victor Ramos, de 22 anos, está perto de voltar para o Vitória, time que o revelou em 2009. Entre o jogador e o Vitória está tudo acertado. Resta apenas o aval do Standard Liége, da Bélgica – time que tem o passe do atleta até 2014. O contrato inicial com o Vitória é de seis meses, mas pode ser prorrogado até o final do ano. Por fim, falou do sonho de disputar as Olímpiadas

Em um bate-papo com a equipe do GLOBOESPORTE.COM, o zagueiro falou sobre a expectativa de voltar ao time do coração. Ele falou sobre a passagem no Vasco e sobre a possível sondagem do Bahia. O zagueiro visitou o estúdio do Rede Bahia e participou do programa Globo Esporte, nesta segunda-feira, acompanhado da noiva, a modelo Nicole Bahls.

Como está a expectativa para voltar a jogar no Vitória e reencontrar o Barradão?
A expectativa é a melhor. Tenho um carinho muito grande em meu coração. Acho que jogador não pode nem falar essas coisas, mas eu tenho que falar: tenho um carinho muito grande pelo Vitória.

O retorno já está confirmado?
Não está fechado ainda. Falta só a documentação chegar, mas está tudo encaminhado. Quero dizer ao torcedor que o que eu puder fazer para o Vitória, eu vou fazer. Ali é minha casa e eu estou retornando. Fico feliz por estar retornando a essa casa, onde tenho muitos amigos. Vou em busca de subir o Vitória e ser campeão baiano. Vim para somar, sem vaidade. Sou o mesmo Victor ramos de sempre, só estou mais rodado, mais experiente. Joguei lá fora, uma Champions League e uma Uefa.

Você se considera mais experiente e a diretoria acredita que a zaga atual é muito jovem. Acha que pode passar essa experiência para o time?
A experiência não é questão de idade e sim de rodagem, de jogar em vários clubes, fora do Brasil. Não é só a idade que tem que ser levada em conta, mas a quilometragem também. Se contratar mais um zagueiro, não importa. O que importa é que estou de volta e posso ajudar.

Mesmo no Vasco deu para acompanhar a campanha do Vitória na Série B?
Acompanhei de perto. O Vitória pecou contra o São Caetano. Deixou escapar a vaga, mas futebol é isso, é detalhe. Fiquei triste, mas acontece na hora certa. Tudo na hora certa, no momento certo.

A conversa com o Vitória começou neste domingo?
Foi um pouco antes. Quando eu estava no Rio de Janeiro, falei com o presidente do desejo de voltar ao Vitória e ele disse: ‘Victor, nós temos o interesse em você, gostamos muito de você’. Eu tenho um carinho muito grande por Alexi Portela porque ele pegou o Vitória mal e colocou lá em cima. O Vitória hoje tem uma estrutura muito grande. Tenho um carinho por ele e isso facilitou a minha vinda pra cá.

Você disse que queria sair do Vasco, que não tinha mais clima lá. O que foi que houve?
Foram alguns probleminhas. O Vasco investiu 250 mil euros em mim. Quando você investe, quer o retorno imediato e eu não pude dar esse retorno. Vim de outro futebol e na Europa é muito diferente. Como eu comentei com Dudu Cearense: jogar lá fora é muito diferente. Só quem jogou lá fora sabe. Eu sei meu potencial. Aconteceram alguns probleminhas com pessoas lá de dentro, com a diretoria, mas é isso mesmo. Agora é bola pra frente, levantar a cabeça e a bola segue.

E o interesse do Bahia, existiu mesmo?
Foram especulações. Não teve nada concreto. Mas se acontecesse seria bem vindo. Tenho que ser profissional. Mas o Vitória é o Vitória. O coração bate forte quando entro no Barradão.

Quem você tem de amigo nesse atual elenco?
Neto Baiano, Uelliton, Marquinhos. Tem o Elkeson, que não está mais no Vitória, mas até me ligou neste domingo. Vai ser bom rever os amigos e voltar pra casa.

Um dos motivos que fez com que ficasse no Brasil é o sonho de disputar os Jogos Olímpicos. Acredita que tem chance?
Esse é o meu sonho. Quero ficar aqui para ser visto e jogar em Londres pela Seleção Brasileira.

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