Versatilidade de Marlon Gomes dá opções a Barbieri; veja onde o jogador pode atuar

Ponta na temporada passada, Marlon Gomes pode atuar como segundo volante ou meia ofensivo no Vasco da Gama em 2023.

Marlon Gomes durante o jogo contra o Criciúma
Marlon Gomes durante jogo contra o Criciúma pela Série B 2022 (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Em meio a muitas contratações para melhorar o nível do elenco para a temporada 2023, o Vasco talvez tenha se dado conta que um dos principais reforços de seu time titular está há alguns anos dentro de São Januário. Ele atende pelo nome de Marlon Gomes e precisa ter sequência na sua verdadeira função.

Quem acompanha o garoto desde as divisões de base sabe. Marlon Gomes até ”quebra um galho” na ponta, como fez durante grande parte da última Série B, mas a posição dele não é essa. Jogar de ”segundo homem” no meio-campo tira do jovem aquilo que oferece de melhor. O desempenho na seleção sub-20 mais uma vez comprova.

Não que o Sul-Americano da categoria represente o mesmo nível de enfrentamento que o Vasco terá nos principais duelos da temporada, mas o padrão de Marlon certamente cresce na faixa central do campo. Consegue ser influente de uma forma que encaixa bem com aquilo que Maurício Barbieri costuma pedir a seus meio-campistas.

É um estilo dominante o do jovem que foi pai com apenas 15 anos e, de acordo com ele mesmo, aprendeu cedo as responsabilidades da vida. Tanto que não sentiu em nada a pressão pelo necessário acesso vascaíno de volta para a Série A. Foi um dos mais regulares do time em 2022.

Não é um jogador forte fisicamente em termos de densidade muscular, pelo contrário, mas consegue compensar isso com muita agressividade e intensidade em todos os lances. É rápido. Tem passadas largas e controle de bola em velocidade. Capacidade de retomada da posse no campo rival.

Consegue aliar essa potência e as infiltrações na área, com qualidade no passe e repertório de drible. Chuta bem de média distância. Sai de situações de pouco espaço com desenvoltura. Usa com naturalidade a perna esquerda.

Adepto do 4-3-3 no momento ofensivo, Barbieri pode escalar Marlon à frente de um volante centralizado, ao lado de outro meia, exatamente o papel que faz na seleção. Já no momento defensivo, protege a frente da área ao lado de Andrey Santos, outra coincidência com a forma como Barbieri desenha o meio-campo para defender. Ataca num 4-3-3. Defende num 4-4-2.

Marlon ainda pode evoluir na leitura da velocidade que o jogo pede. Em alguns momentos acelera lances em que a melhor decisão era cadenciar o ritmo. Algo totalmente natural quando tratamos de um jogador com poucos jogos como profissional. Dar a rodagem necessária a ele como titular em sua verdadeira função é justo com o atleta, e o Vasco só tem a ganhar com isso.

Fonte: Coluna do Rodrigo Coutinho – Uol

3 comentários
  • Responder

    Grande jogador,vai ter um ótimo futuro só continuar comprometido mas e claro que toda uma série A nas costas dele e muito cedo então sim precisamos de um meia mas tenho comigo que ele assumirá a titularidade com o tempo.

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    As vezes fica dificil entender o que ocorre na administração e comissão técnica do Vasco da Gama ,fica a procurar jogador para esta ou aquela posição e, não vê que ele o Vasco ,tem em casa estes jogadores e, deles não se aproveita então para que serve as bases ? .Na atual base ou vindo dela temos zagueiros ,temos laterais ,temos meias e atacantes , o que eles precisam é ser vistos e confiança para que possam desenvolver o que fazem quando atuam nas competições de base .Precisam de apoio e rodagem .

  • Responder

    Rodrigo vc deveria mandar o seu texto pro barbeiro ler e decorar, o Marlon Gomes é o 10 que o vasco tanto procura o outro e o PEC se jogar pelo meio vai explodir são dois jogadores com capacidade de quebrar as linhas de marcação e chegar na area

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