Vasco x Botafogo promete ser um bom duelo pelo alto; entenda

Com o maior rebatedor do campeonato, Vasco tenta corrigir os erros de bola aérea, que é a principal arma do Botafogo.

Anderson Conceição mostra tatuagem em homenagem à mãe
Anderson Conceição mostra tatuagem em homenagem à mãe (Rafael Ribeiro/Vasco)

O Vasco x Botafogo deste domingo, válido pela sexta rodada do Campeonato Carioca, promete ser um bom duelo pelo alto. As duas equipes começaram a temporada com uma bola aérea forte, ofensiva e defensivamente, e pode ser que essa valência dite o ritmo do clássico que será realizado no Estádio Castelão, em São Luís, no Maranhão.

Mandante da partida, o Vasco sofreu com bolas alçadas na área na temporada passada, quando a dupla de zaga era formada por Leandro Castan e Ricardo Graça. Todo cruzamento causava arrepios nos torcedores. Certamente foi um dos motivos pelo fracasso na busca pelo acesso à Série A.

O Vasco versão 2022, com Zé Ricardo no comando, parece ter corrigido esse problema. Dos seis gols sofridos até aqui no estadual, apenas um nasceu de cruzamento na área: o de Wandinho, do Boavista, ainda na segunda rodada. Com Anderson Conceição e Ulisses, que, juntos, são apenas dois centímetros mais altos que a antiga dupla, a defesa tem se mostrado segura nesse sentido.

A propósito, Anderson é o maior rebatedor de todo o campeonato, segundo estatísticas divulgadas pelo próprio Carioca. Ele já rebateu 51 bolas da área nos cinco jogos disputados até aqui.

Ofensivamente a equipe também vem se dando bem. O próprio Anderson Conceição participou de um gol dessa maneira, ganhando de cabeça em cobrança de escanteio, e Getúlio aproveitou o rebote para marcar contra o Madureira. Dois dos três gols anotados por Raniel, vice-artilheiro do time, foram de cabeça.

Poder de fogo

Por sua vez, a bola pingada na área é uma das principais armas desse Botafogo, que será comandado interinamente por Lúcio Flávio no clássico depois do desligamento do técnico Enderson Moreira.

Dos 10 gols marcados até aqui no campeonato, cinco nasceram de cruzamentos na área (veja todos eles no vídeo abaixo). Não foram necessariamente gols de cabeça – três se deram em finalizações com a perna.

Na primeira rodada, contra o Boavista, e na segunda, contra o Bangu Diego Gonçalves marcou dessa maneira de cabeça. Em seguida, na vitória de virada sobre o Madureira, foi a vez de Kanu, Joel Carli e Raí.

Fonte: Globo Esporte

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