Vasco teve bons momentos na estreia de Jorginho, mas perde e se complica na Série B

O Vasco da Gama deu sinais de evolução na partida contra o Grêmio, mas desatenção custou a derrota e vê gordura do G4 se derreter.

Vasco perde para o Grêmio por 2x1
Vasco perde para o Grêmio por 2x1 (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Não foi um jogo ruim do Vasco, mas o resultado foi péssimo. Perder por 2 a 1 para o Grêmio em Porto Alegre não chega a ser uma tragédia, mas a sequência de derrotas colocou um acesso que estava encaminhado em risco. A gordura para o quinto colocado, que chegou a ser de nove pontos em determinado momento, derreteu. Hoje a vantagem para o Londrina é de apenas um ponto. E o retrospecto recente liga o sinal de alerta.

O Vasco conquistou apenas três dos últimos 15 pontos disputados. Se ainda está no G-4, deve muito à campanha no primeiro turno. O desempenho no returno é fraco. O clube carioca tem a 15ª melhor campanha do segundo turno da Série B e disputa vaga contra equipes que estão em ascensão. O Ituano, por exemplo, é o líder do returno. O Londrina está em terceiro.

O Vasco não consegue pontuar fora de casa. Perdeu os últimos sete jogos como visitante, marca negativa inédita em sua história. Na estreia de Jorginho, o time teve bons momentos, atuou melhor do que vinha jogando, mas pagou pela desatenção e pelos erros bobos.

Bom início ofuscado por virada

O início foi animador. O Vasco entrou em campo organizado, combativo e com iniciativa. Uma postura bem diferente da que teve nos últimos jogos como visitante. Foi para cima nos primeiros minutos e marcou um belo gol com Léo Matos de fora da área. Teve na sequência chance de ampliar após uma boa jogada pela esquerda entre Alex Teixeira e Nenê. Parecia controlar o jogo, mas um misto de vacilo e azar mudou o ritmo do jogo.

Alex Teixeira recuou mal e entregou a bola ao Grêmio. Na sequência, Edilson cruzou sem marcação. Bitello pegou a sobra, a bola bateu na mão de Quintero e enganou Thiago Rodrigues, que escorregou e viu a bola entrar lentamente no gol.

O time sentiu o baque e levou a virada em outro lance de desatenção. Yuri foi ao banco beber água durante uma cobrança de falta do Vasco no ataque. O Grêmio, no entanto, recuperou a bola rapidamente, saiu em contra-ataque e pegou o time carioca desarrumado. O volante retornou ao campo, mas fora de posição. O time gaúcho virou, cresceu, o Vasco se abateu, e a equipe de Renato Gaúcho poderia ter ampliado. Teve bola na trave, defesa de Thiago Rodrigues…

Foram uns 10 minutos de pressão total do Grêmio. Aos poucos, no entanto, o Vasco se acalmou, colocou a bola no chão e teve duas boas oportunidades de empatar antes do fim do primeiro tempo. Ambas com Nenê. Na primeira o goleiro Breno fez um milagre e na segunda o camisa 10 parou na trave, em cobrança de falta.

Nenê, aliás, foi a maior arma de fogo do Vasco no primeiro tempo. E lhe faltou companhia. Alex Teixeira fez mais um jogo apagado, Marlon Gomes teve atuação discreta e Raniel, novidade na escalação de Jorginho, praticamente não foi acionado.

Mudanças melhoram o time, mas não mudam o placar

A organização do começo do jogo não deu as caras na volta do intervalo. Vulnerável defensivamente, o Vasco viu o Grêmio perder seguidas chances no início da etapa final. O time gaúcho encontrava facilidade para criar pelo lado esquerdo da defesa do Vasco. Alex Teixeira já parecia cansado para voltar e Edimar teve muito trabalho. Andrey e Yuri ficaram sobrecarregados.

Ofensivamente, um time previsível e sem velocidade, que dependia excessivamente das movimentações de Andrey e Nenê. Jorginho percebeu e trocou os pontas. Bruno Tubarão e Figueiredo entraram nos lugares de Alex Teixeira e Marlon Gomes, respectivamente.

Situação que Jorginho terá de trabalhar ao longo da semana. Alex Teixeira não vem rendendo o esperado. Com ele, Nenê e Raniel, o Vasco fica lento, com pouca mobilidade.

– A possibilidade (de mudanças) sempre existe. A gente não pode se fechar diante de uma escalação, diante da minha definição de uma equipe. Foi o que aconteceu. A gente percebeu que precisava de velocidade pelos lados e força também. Colocamos Tubarão e Figueiredo. A gente acabou trocando, mais forte do lado direito do que pelo esquerdo. E as coisas começaram a acontecer – analisou o treinador.

Jorginho tem razão. Com as trocas, o Vasco se reorganizou, conteve o ímpeto do Grêmio e passou a atacar. Tubarão e Figueiredo deram mais velocidade e mobilidade ao ataque, mas o time continuou com dificuldade na criação. O único lance perigoso, de fato, na etapa final foi uma cabeçada de Andrey, defendida pelo goleiro Breno.

O Vasco agora junta os cacos e retorna ao Rio de Janeiro, onde tem feito o dever de casa. Com aproveitamento de 76% como mandante e São Januário lotado jogo após jogo, o time agora aposta na força da torcida para voltar a vencer e navegar por mares mais tranquilos na turbulenta Série B. Na sexta, o adversário será o Náutico, lanterna da competição. Não há mais espaço para desatenções, erros e tropeços.

Fonte: Globo Esporte

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1 comentário
  • Responder

    Gente esse Alex Teixeira tá se arrastando dentro de campo,o Marlon Gomes muito ruim,o Pinteiro é pior que castan, no segundo gol do grêmio o Marlon entregou a bola e ninguém parou o contra ataque ,amigo numa bola daquela tem que entrar naquele cara do grêmio e fazer uma cirurgia nele parar a jogada,no caso do árbitro o jogador quando for falar com ele amigo da um totozinho no tornozelo dele,ou um pisada no tendão de Aquiles do idiota ou quando ele estiver com apito na boca da um tadinha na boquita dela eu queria ser um jogador.

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