Vasco tem reunião positiva com o MP e visa jogo contra o Coritiba em São Januário
O Vasco da Gama trabalha com a possibilidade de mandar o jogo contra o Coritiba em São Januário, com presença de púbico.
Terminou de forma otimista a reunião do Vasco com o Ministério Público (MP) nesta quarta-feira. Representantes da SAF e da associação se reuniram com o procurador-geral Luciano Mattos para tratar dos compromissos que levarão a uma possível assinatura de um termo de ajuste de conduta (TAC), que pode extinguir a ação da instituição e liberar a entrada de torcedores em São Janeiro.
Internamente, o Vasco viu o encontro como positivo e acredita que está perto de resolver a questão. O clube trabalha com a ideia de ter torcedores novamente na Colina na partida contra o Coritiba, que nesta terça foi marcada para o dia 21 de setembro.
Na reunião, foi debatida a questão do sistema de biometria e reconhecimento facial, um dos pedidos do MP. O sistema vem sendo implantado no estádio.
— Todo sistema tecnológico depende de tempo para ser implementado. A proposta do Vasco é que o agente implemente esse reconhecimento facial em fases e dentro dessas fases comece com alguns setores e vá até o estádio inteiro no final do prazo que o Ministério Público estabelece — afirmou o advogado do clube, Marcelo Figueira, que preferiu não cravar um retorno contra o Coritiba:
— Depende das negociações avançarem como o MP. Estamos confiantes, mas não podemos garantir.
Uma nova reunião deve acontecer na semana que vem, desta vez com a presença de mais órgãos públicos. Esse segundo encontro pode selar de vez a celebração do acordo.
O Vasco não recebe torcedores em São Januário desde 22 de junho, quando uma confusão após derrota para o Goiás (1 a 0) terminou com a ação do MP que resultou na interdição do estádio em decisão do Tribunal de Justiça do Rio. Desde então, o clube, que só conseguiu liberar partidas sem torcida na Colina, tenta reverter judicialmente a situação. Paralelamente às conversas com o MP, o clube recorreu ao Superior Tribunal de Justiça.
Fonte: O Globo