Vasco tem prejuízo de cerca de R$ 2 milhões com jogos sem público

Desde a punição imposta após a derrota para o Goiás, em junho, o Vasco da Gama disputou 4 jogos como mandante.

Arquibancada de São Januário
Arquibancada de São Januário (Foto: Daniel Ramalho/Vasco da Gama)

Já são 45 dias, quatro jogos e próximo a R$ 2 milhões a menos do Vasco na conta desde que São Januário foi interditado para o público. O clube vem tentando, de todas as maneiras, acabar com a punição da Justiça Comum após os incidentes na derrota para o Goiás, em junho. Com isso, acumula prejuízo esportivo e, principalmente, financeiro cada vez mais alto sem a presença de sua torcida.

Afinal, em média, o Cruz-Maltino embolsava pouco mais R$ 200 mil com as partidas do Brasileirão até a punição. A partir da venda de 20 mil ingressos e renda em torno de R$ 1 milhão, subtraídas as taxas e custos de manutenção, era isso o que restava de lucro. Ou seja, seriam cerca de R$ 900 mil em receita de comercialização de bilhetes. Além disso, de acordo com o departamento de marketing, há o impacto direto com a queda da venda de produtos nas lojas e em bares e restaurantes do estádio e publicidade.

Punição do STJD chega ao fim

O julgamento no STJD determinou portões fechados em São Januário por quatro jogos. A punição, portanto, se encerrou na vitória sobre o Grêmio, neste domingo. Em tese, o Vasco poderia voltar a mandar partidas com público diante do Atlético-MG, no dia 20, que será a primeira rodada do returno. Porém, na última sexta, a Justiça Comum indeferiu o recurso do clube e manteve a interdição, alegando falta de laudos.

Por sua vez, o Cruz-Maltino garante já ter protocolado todo o material e começa a se ver sem saídas. Assim, vem reclamando duramente por meio de suas redes sociais, com apelos sobre a comunidade do entorno do estádio – a Barreira do Vasco, que também perde em receita em seus estabelecimentos que ficam lotados antes e depois dos jogos do time.

No clube, já há uma suspeita de que a decisão tem interesses políticos e investiga quem pode estar por trás disso. A argumentação é de que a torcida atirar sinalizadores no campo e o eventual confronto com a Polícia Militar, na parte de fora, são questões separadas e podem ocorrer em qualquer outra arena. Assim, a punição, até aqui, já seria longa e danosa o suficiente.

Negativa à liberação parcial de São Januário

Também foi negado, por sinal, o direito de ter mulheres, crianças e deficientes físicos, algo que outros clubes puderam fazer em situações como essa. Dessa forma, o Vasco SAF e o associativo se uniram em uma nota de repúdio à situação. Leia abaixo:

”O Vasco da Gama lamenta a decisão da justiça, proferida na tarde desta sexta-feira (04/08), em relação ao pedido para a presença de mulheres, crianças e portadores de deficiência na partida diante do Grêmio, no próximo domingo (06), em São Januário. O clube entende que não há motivos para interdição de São Januário, já que todas as normas de segurança foram cumpridas”.

Fonte: Jogada 10

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