Vasco tem a receber menos que precisa pagar, aponta balanço da SAF

Segundo o balanço da SAF, o Vasco da Gama precisa pagar R$ 120 milhões, sendo que tem a receber R$ 100 milhões.

Lúcio Barbosa na coletiva após demissão de Alexandre Mattos
Lúcio Barbosa na coletiva após demissão de Alexandre Mattos (Foto: GE)

Entre aumento das receitas, prejuízo milionário e quitação de dívidas, outro número do balanço financeiro de 2023 chama a atenção: os valores que a SAF do Vasco tem a pagar e a receber.

O Vasco tem cerca de R$ 120 milhões a pagar por transferências de jogadores – seja em uso de imagem, comissões a empresários ou transações de atletas.

Do montante, a maior parte vem destas transações. O balanço mostra que o Vasco tem R$ 59,5 milhões a pagar por transferências feitas em 2023. O documento diz que os valores serão liquidados de acordo com a negociação e os prazos acertados entre as partes. As comissões devidas representam R$ 34, 4 milhões.

O que o Vasco tem a pagar
O que o Vasco tem a pagar

Se o valor em contratações de jogadores chega a quase R$ 60 milhões, o Vasco tem mais de R$ 45 milhões a receber em vendas de atletas – em negociações feitas em 2023. O saldo é composto pelas parcelas das vendas do lateral Nathan ao Boavista, de Portugal, e de Andrey Santos ao Chelsea, da Inglaterra, e da negociação de Palacios com o Colo-Colo, do Chile.

Negociações como as de Gabriel Pec e Marlon Gomes, por exemplo, não entraram neste balanço, porque aconteceram em 2024. O balanço publicado pela SAF do Vasco traz as demonstrações financeiras entre o dia 1º de janeiro e o dia 31 de dezembro de 2023.

Somadas outras receitas, como valores da Caixa Econômica Federal (patrocínio retido desde 2017), direitos de transmissão, patrocínio, licenciamento, sócios-torcedores e mecanismo de solidariedade, entre outras contas, o Vasco tem cerca de R$ 105 milhões a receber.

Quanto o Vasco tem a receber
Quanto o Vasco tem a receber

No balanço, a empresa coloca como objetivo quebrar o ciclo vicioso e passar a um ciclo virtuoso. Para isso, mira aumentar a receita e a capacidade financeira do Vasco em busca da autossustentabilidade.

Esta autossustentabilidade passa por três pilares que a SAF acredita que estão sendo bem cumpridos: aumento de receitas, racionalização dos custos (ter controle das finanças – quanto entra, quanto sai -, o que antes não existia) e redução de dívidas.

Fonte: Globo Esporte

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