O Vasco perdeu a batalha mas não a guerra

É triste vermos atitudes covardes no intuito de anular o Vasco, como fazem as entidades esportivas.

O título é autoexplicativo e deve ser visto como aviso para aqueles que, “coincidentemente” davam como derrotada a luta que nós Vascaínos enfrentamos, para defender os direitos de ter os clássicos em que somos mandantes na nossa casa, muito antes da palavra final ser dada pela confederação responsável. Mas principalmente, deve servir para mostrar que todas as forças que torcem e agem contra a nossa instituição, não foram as únicas que nos tiraram dessa batalha.

O que dizer para uma torcida que apoiou desde o início trazer os clássicos para casa, que fez campanha nas mídias sociais e que lotou os estádios levando faixas com o único pedido visando defender a nossa instituição? O que dizer até mesmo de quem joga em times políticos opostos, mas que acima de tudo pensando no Vasco, enviaram ao clube uma carta explicando como proceder quanto à divisão de ingressos, que ajudaram a solucionar os problemas da segurança e que panfletaram para a torcida esclarecendo como argumentar contra tantas justificativas que nos prejudicavam?

É triste vermos atitudes covardes no intuito de anular o Vasco, como fazem as entidades esportivas, a imprensa e toda a massa travestida de vermelho e preto. Muito pior do que isso é ver que não houve defesa alguma de quem deveria falar pelo Vasco e fazer valer o nosso direito, se manteve apática, preferiu agir nos minutos finais – após a pressão da torcida -, mas que muito antes de todo esse apelo começar, já havia se apalavrado a assinado contra os clássicos em São Januário.

Ninguém é ingênuo de acreditar que seria fácil. Primeiro porque era óbvio que, atendendo ao direito do Vasco de levar o jogo contra o Botafogo para a casa cruzmaltina, os argumentos de tirar o jogo contra a molambada seria tombado e enterrado, pois se o Vasco é mandante nos dois clássicos e um pôde, o outro deve poder também. Segundo, que por levar os clássicos para São Januário, facilitaria demais a vida do Gigante da Colina, que jogaria em casa, com uma pressão em cima do adversário muito maior – sabendo que ali é o Caldeirão – e prejudicaria o Corinthians que hoje é visto escrachadamente como o favorito ao título do Campeonato Brasileiro de 2011.

Diante de um caminho tão árduo e tempestuoso, dizer que conseguiríamos levar para a nossa casa os jogos em questão seria profetizar antes do tempo, mas teríamos como argumentar e recorrer sem culpa alguma no cartório, sabendo que estávamos com “a faca e o queijo na mão” e tudo o que dissessem seriam balelas infundadas. Porém, não há argumentos que justifiquem tal acordo por escrito e assinado de uma instituição que tem casa, luta pelo pentacampeonato, mas que preferiu abdicar do seu direito numa competição de turno e returno, por questões abstratas. A verdade, meus amigos, é que fomos pegos de calças arriadas.

Agora, por mais desgostoso que tenha sido todos os últimos acontecimentos que nos levaram a perder nosso mando de campo, não podemos e não vamos deixar de acreditar no elenco que chegou até aqui de forma brilhante, conquistou a Copa do Brasil, permanece na Sul-Americana e que continua vivo – para a infelicidade de muitos – no Brasileirão. É claro, que não ter o direito de disputar em São Januário, dificulta, mas não impossibilita nossa caminhada rumo ao Penta.

Portanto, que isto sirva de reflexão para quem luta pelo Vasco e para o Vasco. Estamos, apesar do “Lesa-Vasco”, na luta. Perdemos a batalha, mas não a guerra. Eu acredito no Vasco, no Vasco vitorioso, no Vasco contra tudo e contra todos, no Vasco guerreiro. Eu acredito na torcida Vascaína. Eu acredito em quem defende a instituição. Não é hora de abaixarmos a cabeça, pois isso é o que Eles querem.

Avante, Vascaínos! Vamos calar quem tenta abafar a nossa voz.

Saudações Vascaínas,

Vanda Ferreira

Fonte: Casaca

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