Vasco mostra evolução e ganha nova característica com Rafael Paiva

Invicto há seis jogos no Brasileiro, Vasco da Gama de Rafael Paiva mostra característica que se sobressai.

Jogadores do Vasco em clássico contra o Flamengo
Jogadores do Vasco em clássico contra o Flamengo (Foto: Matheus Lima/Vasco)

Neste momento, o Vasco ocupa a oitava posição na tabela do Brasileiro, mas é possível dizer que briga pela liderança em alguns critérios subjetivos. Porque nesta segunda-feira poucos torcedores devem se sentir tão orgulhosos do seu time quanto os vascaínos. E com toda justificativa. Há razões que fogem à compreensão de torcedores que vivem mal-acostumados com este constante levantar de taças, diria algum filósofo fardado com a camisa da Ponte Preta.

Com Rafael Paiva, o Gigante da Colina evoluiu em termos técnicos e táticos, isso é inegável. Mas há outro aspecto que se sobressai e acaba se tornando a principal característica da equipe: jamais aceitar a derrota. Mesmo diante dos piores cenários, a esquadra vascaína tem mostrado a invejável e fundamental qualidade, no campo e na vida, de saber sobreviver.

E o faz das maneiras mais diferentes, conforme as circunstâncias exigem. Contra o Athletico-PR, na Copa do Brasil, a equipe soube superar com todos os nervos e músculos um segundo tempo inteiro com um jogador a menos. Diante do Flamengo, frente à superioridade que o adversário mostrou ao longo de grande parte do jogo e atrás no placar, seria compreensível que a equipe sucumbisse emocionalmente.

Mas com este Vasco não tem sido assim. Pelo contrário, a equipe tem capacidade de saber decifrar o contexto dos jogos, e ontem sabia que era necessário, sobretudo, se manter vivo. Mesmo que Léo Jardim tenha passado a tarde entre calafrios e o setor de criação tenha sido quase inexistente, a ponto de Pablo Vegetti ter se convertido em um andarilho solitário rondando a área rubro-negra.

Se fosse no boxe, o Vasco seria aquele lutador que pode até apanhar, mas jamais é derrubado – como um Jake LaMotta com a cruz de malta estampada no peito, resiste com a coluna ereta e usa o orgulho de nunca ter beijado a lona como adubo anímico para a sobrevivência. Que o gol de empate tenha saído de um arroubo de Philippe Coutinho, um gancho fulminante quando a equipe já estava meio escorada nas cordas, cabeceando o que houvesse pela frente, ele próprio o reflexo da arquibancada, mostra que este Vasco, antes de mais nada, é movido pelo instinto de permanecer em pé.

Fonte: Globo Esporte

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