Vasco deve melhorar retrospecto na Sul-americana

O Vasco não apenas precisa ganhar. O Vasco tem que ganhar e melhorar o retrospecto na Copa Sul-Americana.

O Vasco não apenas precisa ganhar. O Vasco tem que ganhar e melhorar o retrospecto na Copa Sul-Americana. Dos oito jogos fora do Rio, o Vasco só ganhou um, em 2007, em Curitiba: 4 a 2 no Atletico Paranaense. Perdeu todos os outros sete e em seis sofreu dois ou mais gols. Nas oitavas de final não foi diferente: o Vasco perdeu (3 a 1) do Aurora (Bolívia), em Cochabamba. No jogo de volta, em São Januário, deu o troco: 8 a 3, garantindo a passagem para as quartas de final.

O Vasco só terá três titulares hoje: o goleiro Fernando Prass, único que participou de todos os jogos da temporada; o lateral-direito Fagner e o meio-campo Diego Souza, descansados porque não participaram do 0 a 0 de domingo com o São Paulo e precisam readquirir ritmo para o jogo importante do próximo domingo, na Vila Belmiro, com o Santos. Dependendo das circunstâncias, Fagner e Diego Souza poderão até sair antes do final, de acordo com o resultado do jogo em Lima.

Cristóvão Borges, técnico que tem compromisso em apresentar um time sempre determinado em busca da vitória, assegura: “O espírito do Vasco é sempre de vitória. O time entra sempre determinado a ganhar. Não pode ser diferente agora que o time se aproxima de outra conquista. O Vasco quer ser campeão também da Sul-Americana, independente de estar garantido na Libertadores, porque vale vaga na Recopa. A Copa do Brasil foi um título inédito. A Sul-Americana pode muito bem ser outro” – frisou o técnico.

LUTO POR SANTANA – O Vasco jogará de luto hoje para homenagear a memória de Eduardo Santana, que morreu ontem aos 77 anos de insuficiência respiratória, depois de muitas complicações de saúde nos últimos tempos. Ele sofreu acidente vascular cerebral e teve diabetes. Roberto Dinamite, hoje presidente, teve em Santana um dos grandes amigos na época de jogador: “Ele foi muito importante para o Vasco pela dedicação, não só a mim, mas a diversos companheiros de quem sempre cuidou com muito zelo nas contusões”.

Roberto Dinamite disse ontem, enquanto velava o corpo do ex-massagista na capela de Nossa Senhora das Vitórias, em São Januário, que Eduardo Santana ficará na história do clube: “Pesava mais de cem quilos, mas tinha um coração leve, suave, que só fazia o bem. Só deixou amigos. Tratava a todos com educação e simpatia”. O presidente do Vasco disse que “estamos de passagem e só o que fizermos de bom, como o Santana fez, é que ficará marcado na lembrança”.Conheci Santana em 1964 quando ele era massagista do Fluminense, campeão carioca daquele ano com jogadores notáveis como o goleiro Castilho, no último ano de carreira no clube; o estreante Carlos Alberto Torres, seis anos depois capitão da seleção tricampeã do mundo; o zagueiro Procópio, substituto de Pinheiro; os meios-de-campo Oldair e Denilson, e o artilheiro Amoroso. Santana gostava de Tim, o técnico: “Era muito inteligente e malandro. Sabia motivar os jogadores. Virava o jogo, fácil, fácil no intervalo”.

Quando Santana foi em meados dos anos 70 trabalhar com Antonio Lopes no Kuwait, eu os abastecia, pelo telex – a comunicação moderna da época – e minhas mensagens continham não só futebol, mas um resumo do que acontecia no país, inclusive em política e economia: “Os brasileiros fazem fila aqui no condomínio para ler as notícias que você manda” – dizia-me. Fizemos uma grande amizade, que ele e eu sempre soubemos manter.

Fonte: blog do deni menezes

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