Com arrecadação recorde no ano passado, grande exposição durante toda última temporada e um título nacional, o Vasco terminou 2011 cheio de planos dentro e fora de campo. A expectativa era, com a classificação para a Libertadores, conseguir renovar dois dos quatro contratos de patrocínio fixos da camisa por até 50% de reajuste. Mas as coisas não estão acontecendo como esperado. Tanto a Ale, empresa do ramo de combustíveis, quanto o BMG, o banco que cortou investimentos após chegar a estampar 39 camisas nas quatro divisões do futebol brasileiro, deixaram o uniforme vascaíno mais ‘limpo’ e o clube com menos dinheiro.
A fim de ajudar nas negociações, o ex-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro Olavo Monteiro de Carvalho vai entrar na jogada.
— Estou conversando com o presidente (Roberto Dinamite) para ver como agir e começar o trabalho. Por enquanto ainda não temos nada, mas vamos conseguir contornar isso em breve — afirmou Olavo, que é presidente da Assembleia Geral do clube.
O vice-presidente de finanças, Nelson Rocha, disse ontem que o clube espera fechar logo com dois patrocinadores. Um deles não será novidade no futebol, porém o outro sim. Embora não confirme os nomes, a Bematech e a Oracle, duas empresas do setor de informática, além da Ipiranga, de derivados de petróleo, podem pintar nas vagas das empresas anteriores. Além dessas marcas, a companhia de telefonia celular Tim também estaria interessada em patrocinar a camisa.
— Temos duas conversas bem adiantadas, mas estamos indo com calma porque o mercado está retraído, até em contrassenso com o momento do nosso futebol. O BMG nós esperamos até a última hora, mas eles nos deixaram na mão, pelos motivos deles — disse Nelson, que não contava com a saída do banco mineiro.
Ano passado, com Eletrobrás, Penalty, BMG e Ale, o clube recebeu R$ 27 milhões dos patrocinadores. Este ano, segundo expectativa anterior do vice de finanças, poderia chegar até R$ 40 milhões com novos contratos durante todo o ano de 2012.
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